Pela voz de Nicola
Sturgeon, a primeira-ministra da Escócia, foi afirmado que “o Reino Unido pelo
qual os escoceses votaram para permanecer em 2014 já não existe”, o que parece
ser uma declaração no sentido de se voltar a perguntar aos escoceses se querem
ou não pertencer a este Reino Unido que decidiu abandonar a União Europeia.
O resultado do
referendo de 23 de Junho deu 51,9% de votos a favor da separação e 48,1% de
votos contra, mas na Escócia (62%) e na Irlanda do Norte (55,7%), a maioria
votou a favor da permanência na União Europeia.
No dia seguinte
ao referendo, Nicola Sturgeon afirmou que “a Escócia vê o seu futuro como parte
da União Europeia” e declarou ao The
National, o jornal independentista escocês que se publica em Glasgow: “Eu
estou orgulhosa da Escócia e da forma como votou ontem. Nós provamos que somos
um país moderno, voltado para o exterior e inclusivo. Dissemos claramente que
não queremos sair da União Europeia. Eu estou determinada a fazer o que for necessário
para concretizar estas aspirações”.
Nicola Sturgeon é
membro do Partido Nacional Escocês e foi apoiante da independência da Escócia
no referendo realizado em 18 de Setembro de 2014.e as suas declarações não
deixam quaisquer dúvidas, ao afirmar que é
"altamente provável" que se realize um novo referendo sobre a
independência.
A união dos
Reinos da Escócia e da Inglaterra existe desde 1707 mas agora corre sérios
riscos de haver uma separação, provavelmente ainda mais complexa e traumática
do que a separação da União Europeia. Entretanto, Nicola Sturgeon já pediu uma
audiência a Jean-Claude Juncker...