quinta-feira, 31 de agosto de 2023

Is the U.S. going cold on Ukraine?

O espaço mediático está saturado de informação sobre a guerra na Ucrânia, uma parte verdadeira e outra parte não verdadeira, ou uma parte independente e outra parte manipulada. Para o cidadão comum, é mesmo difícil perceber o que se passa no terreno, pois são tantos os comentadores e tantas as opiniões, muitas vezes disfarçadas de notícias, que todos só podemos ficar baralhados. Porém, o que é mais evidente nesta tragédia que caiu sobre o povo ucraniano, é o conteúdo bélico de quase tudo o que se diz, incluindo o desenvolvimento da contraofensiva ucraniana, a robustez das linhas defensivas russas, a chegada dos F-16, o efeito da guerra de drones ou a garantia das partes que sairão vitoriosas deste conflito.
Segundo revela hoje o Evening Standard, até agora os Estados Unidos já contribuíram com cerca de 62 mil milhões de libras em ajuda militar, enquanto o Reino Unido se ficou pelos 4,6 mil milhões, mas “em ambos os casos, uma grande parte desse dinheiro reverte para as indústrias de defesa dos Estados Unidos e do Reino Unido”. O resultado é terrível e, segundo o Pentágono, a Rússia já perdeu 270 mil soldados mortos e feridos e a Ucrânia tem um saldo de 200 mil mortos e feridos desde o início da guerra.
O governo ucraniano está preocupado com o arrefecimento do apoio americano, devido ao suposto fracasso da contraofensiva ucraniana, à aproximação da campanha eleitoral e à falta de apoio da opinião pública americana. Por isso, segundo o jornal, Zelensky, os ministros e os comandantes ucranianos estiveram recentemente na fronteira polaca para se encontrarem com altos comandos militares americanos, para lhes pedir que não abandonem o apoio à Ucrânia, nem forcem o país a negociar com a Rússia. O temor ucraniano em relação à vontade de muitos políticos democratas e republicanos americanos de parar o apoio à Ucrânia, é crescente. É por tudo isto que o Evening Standard diz, que é preciso parar os combates e conversar, conversar, conversar, como diria o Papa Francisco.