Amanhã o Vaticano
vai canonizar a beata Madre Teresa de Calcutá e a grande Índia, que é um país
maioritariamente hindu e onde a religião católica não terá sequer 2% de seguidores na sua
população, não só teve sempre uma grande admiração por esta religiosa católica,
como se mostra emocionada e orgulhosa com a sua santificação, o que é
reflectido por toda a imprensa indiana. A capa da revista Outlook de Nova Delhi é
apenas um exemplo da homenagem que a Índia está a prestar a Madre Teresa, que
se naturalizou indiana e que a Índia tomou como um dos seus símbolos. O caso justifica a nossa admiração, até porque a Índia tem mostrado alguma intolerância religiosa relativamente a muçulmanos e católicos.
Nascida em 1910 numa família albanesa em Skopje na actual República da Macedónia, a jovem Agnes Gonxha Bojaxhiu entrou aos 18 anos na irlandesa Ordem das Irmãs de Nossa Senhora do Loreto em Dublin, onde tomou o nome de Teresa. Em 1929 foi enviada depois para Calcutá e aí ensinou durante alguns anos numa escola para raparigas de famílias abastadas, antes de se entregar ao serviço dos mais pobres. No início de 1948, instalou-se num bairro de lata de Calcutá com essa determinação de ajuda, mas algumas das suas antigas alunas juntaram-se à sua antiga professora, tornando-se com ela nas primeiras Missionárias da Caridade.
Nascida em 1910 numa família albanesa em Skopje na actual República da Macedónia, a jovem Agnes Gonxha Bojaxhiu entrou aos 18 anos na irlandesa Ordem das Irmãs de Nossa Senhora do Loreto em Dublin, onde tomou o nome de Teresa. Em 1929 foi enviada depois para Calcutá e aí ensinou durante alguns anos numa escola para raparigas de famílias abastadas, antes de se entregar ao serviço dos mais pobres. No início de 1948, instalou-se num bairro de lata de Calcutá com essa determinação de ajuda, mas algumas das suas antigas alunas juntaram-se à sua antiga professora, tornando-se com ela nas primeiras Missionárias da Caridade.
De
aspecto muito frágil e envolta num sari branco com três riscas azuis, Madre
Teresa tornou-se num símbolo da ajuda aos “mais pobres dos pobres”, aos quais
dedicou a vida, o que veio a ser reconhecido em 1979 com a atribuição do prémio
Nobel da Paz.
Madre Teresa morreu
em 1997 com 87 anos de idade, mas as suas Missionárias da Caridade tornaram-se
um símbolo do apoio aos que sofrem com a miséria, a fome e a doença, sobretudo
os leprosos e os moribundos. Hoje são cerca de cinco mil a intervir um pouco
por todo o mundo.