quinta-feira, 2 de maio de 2019

Leonardo da Vinci, o génio renascentista

Se houvesse que escolher a personalidade mais influente ou mais importante da história da Europa, dificilmente se encontraria um nome consensual.
Se houvesse que escolher não uma mas um grupo de dez personalidades, a tarefa ainda tinha grandes dificuldades, pois surgira um nunca mais acabar de nomes de importantes filhos deste Velho Continente e, nessa lista apareceriam Beethoven, Picasso, Mozart, Shakespeare, Werner von Braun, Newton, Gutemberg, Rembrandt, Galileu, Max Weber, Churchill, Vasco da Gama, Pasteur, Karl Marx, Adam Smith, Kant, Gorbachev, Fernão de Magalhães, Marconi, Descartes, Einstein, Miguel Angelo, Bismarck, Arquimedes, João Paulo II, Leão XIII e muitos, muitos outros, homens de talento.
Porém, o nome de Leonardo da Vinci iria provavelmente entrar na short list das mais importantes personalidades da história da Europa, porque foi um dos seus mais talentosos filhos, destacando-se como pintor, matemático, cientista, inventor, engenheiro, escultor, arquitecto, anatomista, botânico, poeta e músico. É o maior símbolo do Renascimento, esse movimento cultural que libertou a Europa das trevas do feudalismo. Pois Leonardo da Vinci, o homem que pintou a Mona Lisa, a Última Ceia e que muitos consideram o maior génio que a Humanidade alguma vez produziu, faleceu no dia 2 de Maio de 1517 na cidade francesa de Amboise.
Perfazem-se hoje 500 anos sobre essa data e não deixa de ser curioso que essa efeméride tivesse sido ignorada pela generalidade da imprensa europeia. Por isso, a evocação que o semanário Expresso fez na sua última edição, reproduzindo o seu famoso auto-retrato na capa da sua Revista,  merece o nosso aplauso.

MRS e a grande viagem que fez à China

O nosso Presidente da República esteve na China em visita oficial e, segundo os relatos que nos vão chegando, correu tudo muito bem e MRS deu mais um bom contributo para que o prestígio de Portugal fosse acrescentado. Se os chineses têm a rota da seda, nós temos a rota de Marcelo
Apresentando-se em boa forma física, MRS não parou e esteve em Pequim e em Xangai, visitou a Grande Muralha e a Cidade Proibida e, por fim, passou por Macau. Como de costume levou acompanhantes institucionais e vários jornalistas, provavelmente mais do que seria necessário, ficando a ideia de que as viagens presidenciais já não são as excursões turísticas do antigamente, mas que ainda integram demasiados adesivos. As televisões corresponderam aos convites presidenciais e foram muito generosas nos tempos de antena que deram a MRS que, assim, consolida a sua corrida para novo mandato.
MRS parece ter apreciado especialmente Macau, o que é natural. Encontrou muitas marcas da identidade portuguesa, dissertou sobre a natureza do pastel de nata e cruzou-se com multidões curiosas que, naturalmente, exigiram as inevitáveis selfies. O jornal Ponto Final, um dos quatro jornais macaenses que se publicam em português, diz na sua edição de hoje que em Macau disparou a devoção ao Presidente dos afectos. De facto, o que agora aconteceu em Macau e que recentemente tinha acontecido em Angola e antes em Moçambique, não é apenas uma reacção à singular personalidade pessoal e cultural de MRS, mas também é uma prova das especiais relações afectivas dos portugueses com os povos com quem conviveram durante séculos, que se afigura ser bem mais forte do que as circunstâncias negativas do domínio colonial.
As visitas de MRS aos espaços do nosso antigo império têm contribuído em acentuado grau para criar e reforçar pontes de amizade e de cooperação, mas também para valorizar a herança cultural e afectiva de Portugal no mundo. Viva!