Se houvesse que
escolher a personalidade mais influente ou mais importante da história da
Europa, dificilmente se encontraria um nome consensual.
Se houvesse que
escolher não uma mas um grupo de dez personalidades, a tarefa ainda tinha grandes
dificuldades, pois surgira um nunca mais acabar de nomes de importantes filhos
deste Velho Continente e, nessa lista apareceriam Beethoven, Picasso, Mozart, Shakespeare,
Werner von Braun, Newton, Gutemberg, Rembrandt, Galileu, Max Weber, Churchill,
Vasco da Gama, Pasteur, Karl Marx, Adam Smith, Kant, Gorbachev, Fernão de
Magalhães, Marconi, Descartes, Einstein, Miguel Angelo, Bismarck, Arquimedes,
João Paulo II, Leão XIII e muitos, muitos outros, homens de talento.
Porém, o nome de
Leonardo da Vinci iria provavelmente entrar na short list das mais importantes personalidades da história da
Europa, porque foi um dos seus mais talentosos filhos, destacando-se como
pintor, matemático, cientista, inventor, engenheiro, escultor, arquitecto,
anatomista, botânico, poeta e músico. É o maior símbolo do Renascimento, esse
movimento cultural que libertou a Europa das trevas do feudalismo. Pois Leonardo da
Vinci, o homem que pintou a Mona Lisa,
a Última Ceia e que muitos consideram
o maior génio que a Humanidade alguma vez produziu, faleceu no dia 2 de Maio de
1517 na cidade francesa de Amboise.
Perfazem-se hoje
500 anos sobre essa data e não deixa de ser curioso que essa efeméride tivesse
sido ignorada pela generalidade da imprensa europeia. Por isso, a evocação que
o semanário Expresso fez na sua última edição, reproduzindo o seu famoso auto-retrato na capa da sua Revista, merece o nosso aplauso.
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