sábado, 23 de novembro de 2019

Nem o príncipe escapa aos mass media


O Príncipe André é um dos quatro filhos da Rainha Isabel II e do Príncipe Filipe, Duque de Edimburgo, sendo mais novo do que os seus irmãos Carlos e Ana e mais velho do que o seu irmão Eduardo. Quando nasceu em 1960 era o segundo elemento na linha de sucessão ao trono britânico e, só por isso, era um personalidade importante da Família Real Britânica.
Em 1978 ingressou na Royal Navy tornando-se piloto de helicópteros e em 1982 serviu a bordo do HMS Invencible durante a guerra das Falkland. Foi considerado um herói de guerra por ter tido activa participação nos combates. Continuou depois a servir a Royal Navy como piloto e como instrutor de voo, tendo atingido o posto de Capitão de Fragata, após o que separou do serviço. Em 2015 foi “promovido” a Vice-Almirante honorário. Consta que era o filho favorito da Rainha.
Enquanto membro da Família Real e supostamente o filho favorito da Rainha, o Príncipe André esteve envolvido em inúmeras actividades comerciais, culturais e filantrópicas, muitas vezes como representante especial do Reino Unido, mas parece que também teve ligações com Jeffrey Epstein, um reconhecido criminoso americano condenado por crimes sexuais e que, entretanto, faleceu. Recentemente, o Príncipe André foi entrevistado e o conteúdo da sua entrevista foi severamente criticado pelos mass media ingleses e americanos, que trataram imediatamente de o condenar pelo seu envolvimento no “escândalo Epstein”. O Príncipe não resistiu e tratou de pedir à Rainha, sua mãe, para se retirar da vida pública.
O assunto não é suficientemente interessante nem importante, mas o jornal New York Post dedicou-lhe a sua primeira página de forma bem sugestiva. Só por isso, aqui lhe fazemos referência como uma curiosidade da vida dos príncipes.

Um Brasil que hoje torce pelo Flamengo


O Estádio Monumental de Lima recebe hoje a final da Taça Libertadores da América em que se defrontam os brasileiros do Flamengo e os argentinos do River Plate, pelo que a imprensa brasileira não fala noutra coisa. O entusiasmo parece ser indescritível e a edição do jornal O Dia diz que hoje estão 40 milhões em campo, uma vez que o Flamengo é considerado como o único clube do mundo que tem 40 milhões de torcedores.
A Taça Libertadores da América disputa-se desde 1960 e é a principal competição entre clubes profissionais de futebol da América do Sul, correspondendo à Liga dos Campeões organizada pela UEFA na Europa. No seu já longo historial destacam-se as equipas dos países da costa atlântica – Argentina, Brasil e Uruguai – registando-se as vitórias do Independiente (7 vezes), do Boca Juniors (6 vezes), do Peñarol (5 vezes) e do River Plate (4 vezes), enquanto o Flamengo apenas conseguiu uma vitória em 1981.
Hoje encontram-se as equipas do River Plate e do Flamengo, mas enquanto o River Plate ocupa o 1º lugar no ranking de pontos da Taça Libertadores, o Flamengo ocupa a modesta 27ª posição, o que historicamente dá favoritismo aos argentinos. O Flamengo participou 13 vezes na prova que só venceu uma vez e, portanto, está há 38 anos sem conquistar aquele ambicionado troféu.
Hoje, sob a direcção do treinador português Jorge Jesus, o Flamengo aspira à vitória. A cidade do Rio de Janeiro e os 40 milhões de torcedores do Flamengo vivem este momento com grande entusiasmo e até o famoso monumento do Cristo Redentor foi vestido com as cores do Flamengo. Hoje, todo o Brasil torce pelo Flamengo e, deste lado do Atlântico, também nos juntamos à torcida.