O mundo ficou
estarrecido e incrédulo quando viu e ouviu uma recente intervenção do
presidente da República Federativa do Brasil que atravessou as fronteiras e foi
mostrada pelos canais televisivos internacionais. Alguns jornais brasileiros, reproduziram a alocução insultuosa e obscena do Jair. Raramente alguém com responsabilidades institucionais foi tão longe. Com
o Jair na presidência, o Brasil tem o seu prestígio internacional ameaçado e
isso perturba muita gente, dentro e fora do Brasil.
Embora o Jair já
mostrasse, por vezes, alguns sinais de desequilíbrio mental e de um
elevadíssimo défice cultural, nunca como agora tinha utilizado um tom tão autoritário, insultuoso e grosseiro, como aquele que todos pudemos ver na famosa reunião do
dia 22 de Abril com os seus ministros. O Jair mostrou uma absoluta boçalidade, muita impreparação e
uma total falta de respeito democrático pelo povo brasileiro e por aqueles que
o representam, ao recorrer à obscenidade e ao insulto, designadamente em
relação aos governadores de São Paulo e do Rio de Janeiro, bem como aos juizes
do Supremo Tribunal Federal. Numa explosão de
fúria inaceitável em quem preside a um grande país, o Jair afirmou querer que o
povo se arme e que era fácil impor uma ditadura no Brasil. Além de autoritário e impreparado, também irresponsável.
Entretanto, no
quadro da incidência do covid-19, o Brasil
está no epicentro da pandemia e já chegou à segunda posição desse ranking mundial, logo a seguir aos
Estados Unidos. As imagens que nos chegam dos cemitérios são chocantes e, com a
generalizada crise económica mundial que já aí está, são sombrios os dias que
se aproximam para os brasileiros. Era necessário que o Brasil tivesse um
presidente à altura das circunstâncias em vez deste Jair Messias Bolsonaro, ignorante, grosseiro e que insulta meio
mundo, além de continuar sem se retratar por ter classificado como gripezinha ou resfriadinho uma pandemia que já causou mais de vinte mil mortes no
Brasil.