Depois de ter
deixado atrás de si um rasto de destruição sem precedentes nas Caraíbas, o
furacão Irma atravessou o estado da Florida e a
sua fúria causou estragos materiais de grande monta, embora a profecia do
director nacional de emergências de que o
Irma iria “devastar os Estados Unidos” não se concretizasse.
Os jornais relataram o que aconteceu no estado da Florida, com destaque para a retirada de cerca de seis milhões de pessoas das suas casas, o que constituiu a maior evacuação da história dos Estados Unidos e para o facto de mais de quatro milhões de pessoas terem ficado privadas de energia eléctrica.
Os jornais relataram o que aconteceu no estado da Florida, com destaque para a retirada de cerca de seis milhões de pessoas das suas casas, o que constituiu a maior evacuação da história dos Estados Unidos e para o facto de mais de quatro milhões de pessoas terem ficado privadas de energia eléctrica.
Alguns relatos
referem que, enquanto fenómeno meteorológico, o Irma ultrapassou todos os recordes em apenas 11 dias de actividade
e deixou o estado da Florida irreconhecível, apontando-se que o valor dos
prejuízos pode atingir os 240 mil milhões de dólares, que é sensivelmente o valor
anual do PIB português.
Ontem, muitos dos
moradores que se tinham retirado das suas casas começaram a regressar, até
porque terão começado a verificar-lhe pilhagens em larga escala, apesar da situação ainda não estar normalizada e ainda haver muitas localidades
a suportar cheias. Porém, é notável o espírito exibido por muita gente a "arregaçar as mangas" para começar a limpeza e a reconstrução das suas casas, bem ao contrário do que se passou em Portugal com a tragédia dos incêndios, em que toda a gente ficou à espera e a exigir a ajuda do Estado, ficando naturalmente à mercê daqueles que se aproveitam politicamente destas catástrofes.
Donald Trump
tinha advertido de que o Irma seria
um furacão de “proporções épicas” quando pediu à população que se afastasse do
seu caminho. Agora que o Irma já
passou, o Donald bem precisará de ir à Florida para ver que é melhor não
arranjar sarilhos na Coreia do Norte ou na Venezuela, até porque a natureza tem maior poder destruidor do que as bombas americanas.