A imprensa
internacional destaca nas suas edições de hoje que o uso da vacina Oxford/AstraZeneca foi suspenso na
Europa, ou em grande parte dos países europeus.
Os primeiros países
que suspenderam temporariamente a utilização daquela vacina após se terem
verificado casos de coagulação de sangue em doentes imunizados foram a Áustria,
Estónia, Lituânia, Letónia, Luxemburgo e Dinamarca. Seguiram-se a Noruega, a
Islândia, a Itália, a Alemanha, a França, a Espanha e, ontem, foi a vez de Portugal.
Segundo vem sendo
anunciado, a suspensão do uso da vacina é apenas uma atitude de precaução
porque não se sabe se há, ou se não há, uma relação directa entre a vacina e os
problemas sanguíneos que têm sido detectados. O facto é que já foram
administradas 17 milhões de vacinas Oxford/AstraZeneca
e apenas foram identificados quarenta casos de formação de coágulos no sangue
e, por isso, tanto a OMS como as autoridades de saúde estão a sossegar as
pessoas que já receberam esta vacina.
Independentemente do que vier a ser apurado nas próximas semanas, já ninguém
quer a vacina da Oxford/AstraZeneca
ou, por outras palavras, na grande corrida pelo sucesso comercial e pelo
prestígio científico que está em curso, a Oxford/AstraZeneca
(Reino Unido/Suécia) já perdeu a confiança das populações. Deve ser uma consequência da guerra entre as multinacionais farmacêuticas. Entretanto há outras
oito vacinas que estão a ser usadas no mundo – Novavax, Moderna e Johnson&Johnson (Estados Unidos), SinoVac e Sinopharm (China), Sputnik V
(Rússia), Bharat Biotech (Índia) e BioNTech/Pfizer (Alemanha/EUA) – cada
uma delas a procurar ganhar a confiança das autoridades sanitárias. Pois que
produzam muito e que sejam realmente eficientes.