terça-feira, 16 de março de 2021

Precaução suspende vacina AstraZeneca

A imprensa internacional destaca nas suas edições de hoje que o uso da vacina Oxford/AstraZeneca foi suspenso na Europa, ou em grande parte dos países europeus.
Os primeiros países que suspenderam temporariamente a utilização daquela vacina após se terem verificado casos de coagulação de sangue em doentes imunizados foram a Áustria, Estónia, Lituânia, Letónia, Luxemburgo e Dinamarca. Seguiram-se a Noruega, a Islândia, a Itália, a Alemanha, a França, a Espanha e, ontem, foi a vez de Portugal.
Segundo vem sendo anunciado, a suspensão do uso da vacina é apenas uma atitude de precaução porque não se sabe se há, ou se não há, uma relação directa entre a vacina e os problemas sanguíneos que têm sido detectados. O facto é que já foram administradas 17 milhões de vacinas Oxford/AstraZeneca e apenas foram identificados quarenta casos de formação de coágulos no sangue e, por isso, tanto a OMS como as autoridades de saúde estão a sossegar as pessoas que já receberam esta vacina.
Independentemente do que vier a ser apurado nas próximas semanas, já ninguém quer a vacina da Oxford/AstraZeneca ou, por outras palavras, na grande corrida pelo sucesso comercial e pelo prestígio científico que está em curso, a Oxford/AstraZeneca (Reino Unido/Suécia) já perdeu a confiança das populações. Deve ser uma consequência da guerra entre as multinacionais farmacêuticas. Entretanto há outras oito vacinas que estão a ser usadas no mundo – Novavax, Moderna e Johnson&Johnson (Estados Unidos), SinoVac e Sinopharm (China), Sputnik V (Rússia), Bharat Biotech (Índia) e BioNTech/Pfizer (Alemanha/EUA) – cada uma delas a procurar ganhar a confiança das autoridades sanitárias.  Pois que produzam muito e que sejam realmente eficientes.