Os astronautas
americanos Sunita Williams e Barry Wilmore partiram no dia 5 de Junho de 2024 a
bordo da cápsula Startliner, construída
pela Boeing, com destino à Estação
Espacial Internacional (ISS). Era uma simples missão de rotina com duração de
uma semana, mas verificaram-se problemas no sistema de propulsão, considerados
pela NASA demasiado perigosos para uma viagem de regresso dos astronautas à
Terra.
Assim, a missão
que deveria durar oito dias, estendeu-se por nove meses, ou 286 dias, devido
aos referidos problemas técnicos. O resgate dos astronautas aconteceu no
passado dia 18 de Março, quando uma cápsula Crew
Dragon Freedom da construtora SpaceX,
tripulada por Nick Hague da NASA e Alekandr Gorbunov da Rússia, que tinha
partido com dois lugares vazios, trouxe de volta à Terra os astronautas
Williams e Wilmore. Após 17 horas de viagem, a cápsula com os quatro
astronautas amarou no golfo do México (nenhuma notícia lhe chamou golfo da
América como “decretou” o DT), tendo os astronautas sido recolhidos em
segurança.
O jornal New
York Post foi um dos vários jornais que destacaram esta proeza da NASA
e da indústria espacial americana, em que os rivais Boeing e SpaceX
cooperaram com sucesso nesta missão de resgate. Esta “aventura” de recuperação
de astronautas conduzida por Hague e Gorbunov é verdadeiramente exemplar, até
no pormenor da tripulação ter sido constituída por um americano e por um russo,
para salvar uma astronauta de origem indiana e um americano.
Parece mesmo uma
aventura retirada dos livros de Júlio Verne, o visionário francês que no século
XIX imaginou os avanços da ciência e da tecnologia e ainda é o escritor cuja
obra foi mais traduzida em toda a História!