quarta-feira, 9 de setembro de 2020

O brilho e a classe do renascido Ronaldo


Realizou-se ontem em Solna, nos arredores de Estocolmo, um jogo da segunda jornada do Grupo 3 da Liga das Nações organizada pela UEFA, em que Portugal defrontou a Suécia. Depois da excelente exibição e da vitória de 4-1 sobre a Croácia, havia um ambiente de confiança para este jogo, mas também a curiosidade de observar o regresso de Cristiano Ronaldo que estivera ausente por lesão do desafio com os croatas. Ronaldo joga actualmente na Juventus e foi campeão de Itália, mas está com 35 anos de idade, o que lhe confere um estatuto de velho no mundo competitivo do futebol e até na selecção portuguesa, que actualmente está povoada de jovens talentosos, muitos deles jogando no estrangeiro, havendo mesmo quem entenda que o tempo de Ronaldo já acabou.
Portugal venceu a partida por 2-0 e foi exactamente Ronaldo que marcou os dois golos, qualquer deles de muito inspirada execução, atingindo a marca de 101 golos marcados pela selecção portuguesa, o que faz dele o segundo jogador com mais golos marcados por selecções nacionais em todo o mundo, apenas superado pelo iraniano Ali Daei que marcou 109 golos na sua carreira.
A imprensa portuguesa, mas também alguma imprensa internacional, destacaram a proeza de Cristiano Ronaldo que, desta forma, cala todos os que como eu pensavam que o tempo de Ronaldo já tinha acabado e que, depois da crise pandémica que atravessamos, ele já não regressaria ao topo. Ele ontem deu-nos a resposta em campo e como diz o jornal A Bola, ele é um sem igual. Ainda bem para a festa do futebol.