Estamos em plena época
de Natal em que se celebra o nascimento de Jesus Cristo. É uma grande festa
religiosa em toda a Cristandade, embora também seja comemorada por muitas
comunidades não cristãs, sendo assumido sempre como um período de paz e de
harmonia entre os homens e de solidariedade entre os diferentes estratos
sociais ou comunidades.
Além de festa
religiosa, o Natal também é um feriado em muitas comunidades onde as populações
e as famílias conservam práticas e costumes tradicionais, simbolizadas em
elementos como o presépio, a árvore de Natal, uma gastronomia específica - que inclui o bolo-rei, as rabanadas, o bacalhau, o perú ou o polvo - o
ritual da troca de presentes e de mensagens ou outras práticas culturais e
religiosas. Porém, o presépio e a árvore de Natal são os símbolos maiores da época
natalícia e decoram as casas para criar um cenário festivo apropriado,
sobretudo para as crianças, mas também as ruas e as praças das cidades com luminosas
e atraentes decorações.
Nos últimos
tempos, a sociedade de consumo “inventou” o Pai Natal que, vindo das neves da
Lapónia num trenó rebocado por renas, traz os presentes para as crianças. A
moda pegou e o Natal deixou de ser a grande festa das famílias para, cada vez
mais, se tornar no símbolo do despesismo e do consumo de inutilidades.
Porém, ainda há
quem resista ao consumismo a que foi conduzido o Natal e celebre esta data como
símbolo da harmonia entre todos os homens e da solidariedade para com os mais
necessitados. Esse é, também, o meu Natal. Por isso, mesmo sem recorrer às fantasias do Pai Natal, aqui ficam expressos os meus votos de um Feliz Natal e um Bom Ano Novo para todos os que regularmente lêem ou comentam os textos publicados na ruadosnavegantes.