Em finais de 2019
apareceu na cidade chinesa de Wuhan um surto epidémico de coronavírus que afecta o sistema respiratório e pode evoluir para
situações de maior gravidade como a pneumonia. Porque o surto alastrou para fora da China, a Organização Mundial
de Saúde atribuiu-lhe um nome oficial para facilitar o seu reconhecimento
universal, pelo que passou a ser conhecido como Covid-19.
Nesta altura
ainda não se sabe a origem desta epidemia, ou do Covid-19, que infectou até
agora cerca de 80.000 chineses e que já provocou 2715 mortes na China, ao mesmo
tempo que está a perturbar a economia chinesa. O vírus propagou-se pelos países asiáticos e, entretanto, já chegou a uma dezena de países europeus, sobretudo à Itália onde já provocou 12 mortes, tendo nas últimas horas chegado a Espanha. As preocupações das
autoridades sanitárias têm-se acentuado, embora haja demasiadas dúvidas e
poucas certezas sobre a natureza deste surto epidémico que se manifesta
simplesmente por febre, tosse, cansaço e dificuldades respiratórias, havendo
também quem mostre desconfianças quanto ao que realmente se passa e aos
eventuais interesses que giram à volta desta situação. A Organização Mundial de
Saúde continua sem identificar a natureza deste vírus nem a forma de o travar,
mas anunciou que o surto atingiu o seu pico na China entre os dias 23 de Janeiro e 2 de
Fevereiro, estando em declínio desde então. No entanto, a generalidade dos
países europeus parecem estar de prevenção ou mesmo um pouco alarmados, ao mesmo tempo que se anunciam
efeitos sobre a economia com recessões, crises bolsistas e contracção no
turismo.
Em síntese há que
aguardar pela evolução da situação que, aparentemente, ainda não preocupa os
portugueses. No entanto, se a situação se complicar, mais dia menos dia, talvez possamos ver o nosso Guia a copiar o exemplo pedagógico do colega Xi Jinping e a fazer-se fotografar com uma máscara igual à dele.