quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Da China para o mundo: crise do Covid-19


Em finais de 2019 apareceu na cidade chinesa de Wuhan um surto epidémico de coronavírus que afecta o sistema respiratório e pode evoluir para situações de maior gravidade como a pneumonia. Porque o surto alastrou para fora da China, a Organização Mundial de Saúde atribuiu-lhe um nome oficial para facilitar o seu reconhecimento universal, pelo que passou a ser conhecido como Covid-19.
Nesta altura ainda não se sabe a origem desta epidemia, ou do Covid-19, que infectou até agora cerca de 80.000 chineses e que já provocou 2715 mortes na China, ao mesmo tempo que está a perturbar a economia chinesa. O vírus propagou-se pelos países asiáticos e, entretanto, já chegou a uma dezena de países europeus, sobretudo à Itália onde já provocou 12 mortes, tendo nas últimas horas chegado a Espanha. As preocupações das autoridades sanitárias têm-se acentuado, embora haja demasiadas dúvidas e poucas certezas sobre a natureza deste surto epidémico que se manifesta simplesmente por febre, tosse, cansaço e dificuldades respiratórias, havendo também quem mostre desconfianças quanto ao que realmente se passa e aos eventuais interesses que giram à volta desta situação. A Organização Mundial de Saúde continua sem identificar a natureza deste vírus nem a forma de o travar, mas anunciou que o surto atingiu o seu pico na China entre os dias 23 de Janeiro e 2 de Fevereiro, estando em declínio desde então. No entanto, a generalidade dos países europeus parecem estar de prevenção ou mesmo um pouco alarmados, ao mesmo tempo que se anunciam efeitos sobre a economia com recessões, crises bolsistas e contracção no turismo.
Em síntese há que aguardar pela evolução da situação que, aparentemente, ainda não preocupa os portugueses. No entanto, se a situação se complicar, mais dia menos dia, talvez possamos ver o nosso Guia a copiar o exemplo pedagógico do colega Xi Jinping e a fazer-se fotografar com uma máscara igual à dele.

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