Nos últimos dois
dias e, em especial nas últimas horas, dispararam todos os alarmes relativos ao
surto do covid-19, quando o governo e as autoridades sanitárias impuseram
severas medidas no sentido de travar a propagação do vírus e minimizar os seus efeitos,
até porque a Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou que a Europa se tornou
o epicentro da pandemia de coronavírus, com um crescente número de infectados e
de casos fatais.
Em Portugal, tal como em outros países europeus e até em alguns do
continente americano, foram tomadas medidas drásticas, que afectam o modo de vida dos portugueses. Estas medidas foram
apoiadas por todos os partidos políticos, o que constitui um acontecimento
inédito ou muito raro no panorama político português, mas parece que também
foram compreendidas pela generalidade da população, embora com as excepções do costume por parte de espertalhões, valentões, açambarcadores e golpistas. Nesta altura não
se sabe o que nos espera, pois a ameaça com que nos defrontamos tem contornos
desconhecidos quanto à intensidade e quanto à duração. Os nossos modos de vida e
os nossos comportamentos vão ter que modificar-se e não se sabe por quanto
tempo. O desafio das autoridades é muito difícil e todos contamos com a
militância e a competência dos profissionais da saúde pública, para evitar o
pânico e atenuar os riscos a que todos estamos expostos.
Como referiu o primeiro-ministro António Costa, “esta é uma luta pela nossa própria sobrevivência”. Aprendemos isso nos últimos dois dias e, em especial nas últimas horas. Por isso, todos teremos que estar alerta e ter confiança em quem sabe, com serenidade e confiança.
Como referiu o primeiro-ministro António Costa, “esta é uma luta pela nossa própria sobrevivência”. Aprendemos isso nos últimos dois dias e, em especial nas últimas horas. Por isso, todos teremos que estar alerta e ter confiança em quem sabe, com serenidade e confiança.