A primeira etapa
da edição de 2017-2018 da Volvo Ocean
Race saiu de Alicante, navegou até à ilha da Madeira e, depois de percorrer
cerca de 1450 milhas ,
já chegou a Lisboa. É a terceira vez consecutiva que a maior prova de vela
oceânica que se disputa à volta do mundo escala o porto de Lisboa, o que é
muito prestigiante para a imagem de modernidade e cosmopolitismo da capital
portuguesa.
A famosa prova
surgiu em 1973 e denominava-se Whitbread
Round the Word Race, mas a partir de 2001 passou a ser patrocinada pelo mais
conhecido fabricante de automóveis sueco e passou a designar-se como Volvo Ocean Race, disputando-se de três
em três anos. Como norma, a regata sai da Europa para a África do Sul, segue
depois para a Austrália, visita portos chineses para satisfazer patrocinadores,
desce em latitude para escalar a Nova Zelândia, navega pelos mares do sul para contornar o cabo Horn, percorre o Atlântico ocidental
até Newport e regressa à Europa. São cerca de 40 mil milhas e estima-se que, a
actual corrida, termine na Holanda na última semana de Junho de 2018.
Nesta 13ª edição
da prova participam sete embarcações, que são conhecidas como a Formula 1 da
vela e cujas tripulações se caracterizam pela sua heterogeneidade, pois são
provenientes de muito diferentes países, um pouco como acontece com as grandes
equipas do futebol internacional.
Ontem, dia 28 de
Outubro, todas as sete equipas participantes chegaram à doca de Pedrouços, com
diferenças mínimas entre si, mas o primeiro foi o Vestas 11th Hour Racing, que iça bandeira americana e cujos nove
tripulantes têm nacionalidade americana (3), australiana (2), inglesa (2),
irlandesa (1) e neozelandesa (1). Foi, naturalmente, um grande espectáculo e uma bonita festa, a que não faltaram muitas centenas ou milhares de curiosos.
Assinala-se que entre as seis dezenas de tripulantes das sete embarcações
concorrentes há dois portugueses: António Fontes é tripulante do AkzoNobel que hasteia bandeira holandesa
e Bernardo Freitas é tripulante do Turn
the Tide on Plastic que enverga o pavilhão das Nações Unidas.
Até ao dia 5 de
Novembro o centro mundial da vela oceânica estará na doca de Pedrouços e, como
aconteceu antes, para lá convergirão muitos milhares de curiosos.