O futebol é cada
vez mais um grande negócio que movimenta muitos milhões com a compra e venda de
jogadores, com a publicidade nas camisolas e nos estádios e com as receitas das
transmissões televisivas. Esse negócio já tem carácter mundial e, nos últimos
anos, nele participam activamente alguns países que ainda estavam fora do universo
futebolístico, como a China, os Estados Unidos ou a India.
A faceta mais
evidente do negócio são as contratações das grandes estrelas do espectáculo do
futebol e o facto é que há treinadores e jogadores portugueses um pouco por
todo o mundo. Hoje, o diário desportivo Cancha que se publica na Cidade do
México, apresenta com destaque de primeira página, uma desenvolvida reportagem intitulada
“El club Midas”, um título inspirado no Rei Midas que, segundo a mitologia
grega, transformava em ouro tudo aquilo em que tocava.
A reportagem refere
que o FCP (Futebol Clube do Porto) “es el único club del mundo que puede
presumir ganancias por venta de jugadores de
436,96
miliones de euros en las últimas 12 temporadas, en gran parte a su técnica de
adquirir bueno e barato”, promover os jogadores, ganhar títulos e vender.
A capa do jornal
é ilustrada com imagens de alguns dos seus mais famosos jogadores oriundos da
América do Sul que, depois de terem sido campeões pelo FCP foram vendidos a
peso de ouro, o que aconteceu com Hulk, Falcão, James Rodriguez, Lisandro Lopez
e Jackson Martinez. Porém, o jornal mexicano salienta que o FCP decidiu apostar
“por el talento mexicano con las compras
de Héctor Herrera, Miguel Layún, Jesús Corona y Raúl Gudiño”. Será que o FCP e
o seu Presidente continuarão a transformar em ouro estes jogadores para depois serem vendidos por muitos milhões? Certamente que não. Isso já foi chão que deu uvas...