A imprensa mundial destacou hoje a notícia da execução de
um jornalista americano algures no norte do Iraque, por um militante do Estado Islâmico (EI). As imagens
divulgadas chocaram o mundo pela sua crueldade e, até no mundo islâmico, se
começaram a levantar vozes a condenar o extremismo deste grupo radical que
controla a região leste da Síria e o norte do Iraque. Os líderes religiosos e
alguns dirigentes políticos islamitas, nomeadamente dos grandes países do Islão
como a Indonésia, o Egipto e a Arábia Saudita, já se tinham manifestado
contra a perseguição que estava a ser conduzida pelo EI contra as comunidades xiitas,
cristãs e yazidis do norte do Iraque, mas também contra a crueldade das
centenas de execuções que têm sido sadicamente concretizadas. Da mesma forma, também o Papa
Francisco salientou que, nestes casos, em que há uma agressão injusta, é lícito
“parar” o agressor injusto, mas esclarecendo que “parar” não significa
bombardear ou fazer guerra. Por isso, alertou que "uma só nação não pode
julgar como parar um agressor injusto" e que essa decisão deverá caber à
comunidade internacional através das Nações Unidas.
A situação é muito preocupante e, sem que ainda haja uma Resolução das Nações Unidas, os Estados Unidos já regressaram ao Iraque, tal como a Rússia e o Irão, enquanto as potências europeias preparam a sua intervenção para "parar" os jihadistas islâmicos. Porém, é caso para perguntar quem financiou e armou o EI? Na cena internacional, tal como nas pequenas coisas da vida, quem semeia ventos (ou dolares) colhe tempestades.
A situação é muito preocupante e, sem que ainda haja uma Resolução das Nações Unidas, os Estados Unidos já regressaram ao Iraque, tal como a Rússia e o Irão, enquanto as potências europeias preparam a sua intervenção para "parar" os jihadistas islâmicos. Porém, é caso para perguntar quem financiou e armou o EI? Na cena internacional, tal como nas pequenas coisas da vida, quem semeia ventos (ou dolares) colhe tempestades.