quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Alterações climáticas a afectar Brasília

A edição de hoje do Correio Braziliense destaca o notícia de que o Distrito Federal registou ontem o dia mais quente do ano e o valor mais baixo da humidade relativa neste século e que, na cidade de Brasília, esse valor atingira os 8%, acrescentando que o tempo seco deverá continuar e que hoje se espera que a humidade tenha um valor semelhante ao de ontem.
Se isso acontecer, isto é, se se verificarem dois dias seguidos com humidades abaixo dos 12%, segundo os critérios da Defesa Civil significa uma situação de emergência.
A Organização Mundial de Saúde indica o valor de 60% como o valor ideal da humidade relativa e, perante esta situação, as autoridades trataram de avisar a população e, entre outras recomendações, alertam para que suspenda a prática de actividades físicas e trabalhos ao ar livre, para que se aumente a ingestão de líquidos e para que se procure vaporizar o ambiente doméstico com vaporizadores ou toalhas molhadas.
Segundo o jornal, não chove no Distrito Federal desde há 94 dias e essa situação torna-se crítica pelo desconforto das pessoas e pelas consequências sobre a saúde da propagação de vírus que circulam no ar e que provocam muitas doenças respiratórias e outras. Por outro lado, as queimadas e os incêndios que têm acontecido na região de Brasília, que já registaram 5.871 incêndios florestais desde Janeiro, segundo revelou o Corpo de Bombeiros, têm deixado o céu de Brasília tomado pela fumaça e, por vezes, quase enquadrando um cenário de apocalipse. É mais um evidente caso das enormes alterações climáticas que estão a afectar o nosso planeta e às quais o Jair parece pouco sensibilizado.
Aqui na cidade de Lisboa também estamos sob um vaga de intenso calor, mas sempre vamos tendo de mais de 30% como valor mínimo da humidade relativa. Porém, já que outra coisa não podemos fazer para além de expressarmos solidariedade, também desejamos que chova rapidamente em Brasília.