A edição de hoje
do Correio
Braziliense destaca o notícia de que o Distrito Federal registou ontem o
dia mais quente do ano e o valor mais baixo da humidade relativa neste século e
que, na cidade de Brasília, esse valor atingira os 8%, acrescentando que o
tempo seco deverá continuar e que hoje se espera que a humidade tenha um valor
semelhante ao de ontem.
Se isso
acontecer, isto é, se se verificarem dois dias seguidos com humidades abaixo
dos 12%, segundo os critérios da Defesa Civil significa uma situação de emergência.
A Organização
Mundial de Saúde indica o valor de 60% como o valor ideal da humidade relativa
e, perante esta situação, as autoridades trataram de avisar a população e,
entre outras recomendações, alertam para que suspenda a prática de actividades
físicas e trabalhos ao ar livre, para que se aumente a ingestão de líquidos e para
que se procure vaporizar o ambiente doméstico com vaporizadores ou toalhas
molhadas.
Segundo o jornal,
não chove no Distrito Federal desde há 94 dias e essa situação torna-se crítica
pelo desconforto das pessoas e pelas consequências sobre a saúde da propagação
de vírus que circulam no ar e que provocam muitas doenças respiratórias e
outras. Por outro lado, as queimadas e os incêndios que têm acontecido na região
de Brasília, que já registaram 5.871 incêndios florestais desde Janeiro, segundo
revelou o Corpo de Bombeiros, têm deixado o céu de Brasília tomado pela fumaça
e, por vezes, quase enquadrando um cenário de apocalipse. É mais um evidente
caso das enormes alterações climáticas que estão a afectar o nosso planeta e às
quais o Jair parece pouco sensibilizado.
Aqui na cidade de
Lisboa também estamos sob um vaga de intenso calor, mas sempre vamos tendo de mais
de 30% como valor mínimo da humidade relativa. Porém, já que outra coisa não
podemos fazer para além de expressarmos solidariedade, também desejamos que chova
rapidamente em Brasília.