No dia 25 de Maio
de 2020 na cidade de Minneapolis do estado do Minnesota, um polícia chamado
Derek Chauvin deteve um indivíduo suspeito de qualquer coisa chamado George
Floyd e aplicou-lhe uma técnica de imobilização que consiste em deitar o
suspeito de bruços, ajoelhar junto dele e pressionar o seu pescoço com o
joelho. Chauvin pressionou o pescoço de Floyd durante mais de oito minutos,
Floyd gritou vinte vezes que não conseguia respirar, alguns polícias assistiram
sem intervir e diversos transeuntes filmaram aquela cena. George Floyd não
resistiu. As imagens desta ocorrência foram largamente difundidas pelas
televisões e desencadearam protestos antiracistas e manifestações contra a
violência e o abuso policiais em muitas cidades americanas, mas também tiveram
muitas solidariedades, incluindo nos estádios de futebol europeus.
No dia 25 de
Junho de 2021, um ano e meio depois da ocorrência de Minneapolis, o julgamento
do caso ficou concluído e a sentença foi lida. Os americanos esperavam
ansiosamente pela sentença e o ex-polícia Derek Chauvin foi condenado a 22 anos
e seis meses de prisão pelo homicídio do afro-americano George Floyd.
A sentença foi
recebida com algum alívio pela comunidade negra americana e pelas organizações
de defesa dos direitos civis, pois a condenação de um polícia branco pela morte
de um afro-americano é uma raridade na justiça americana, enquanto a imprensa
americana deu alargada cobertura à notícia.
A Justiça americana foi
rápida como convém à boa ordem social.