Antigamente não
tinhamos dúvidas sobre a natureza da actividade bancária e das operações
financeiras pois quase tudo se resumia à recolha depósitos dos clientes e ao
pagamento ao depositante de um juro (operações passivas) e à concessão de
créditos ao cliente que pagava um juro (operações activas).
Os tempos mudaram
e a banca transformou-se numa coisa que o homem comum não sabe o que é, muitas vezes ocupada por
gente sem escrúpulos e de duvidosa reputação. Um pouco por todo o mundo as consequências têm sido
desastrosas e, em Portugal, também temos sido atingidos
por essa hecatombe.
No sentido de
prevenir mais surpresas e defender os depositantes e os contribuintes
portugueses, o governo autorizou a empresária
angolana Isabel dos Santos a entrar no capital do BCP, banco em que a também
angolana Sonangol já é a maior accionista. O acordo foi comunicado pessoalmente
pelo próprio primeiro-ministro à empresária angolana. Caiu o Carmo e a
Trindade!
Pela boca do
deputado Amaro, o PSD veio imediatamente exigir esclarecimentos para saber so o
governo tinha tido intervenção no negócio, deixando no ar algumas suspeitas.
Depois, foi o próprio presidente do PSD, aquele que vendeu a EDP aos chineses,
a ANA aos franceses e a TAP a não se sabe quem, que veio desejar “ver tudo em
pratos limpos”.
A resposta veio de Belém com o Presidente da República a confirmar um total alinhamento com o governo e a lembrar que, como Chefe de Estado, lhe cumpre respeitar a Constituição. E foi em nome desse dever e da respectiva defesa do "interesse nacional" que considerou "natural" a intervenção do primeiro-ministro para garantir algum equilíbrio na origem dos capitais estrangeiros que entram na banca portuguesa. Foi um soco de luva branca de certos indivíduos que por aí andam, com o Passos à frente. É caso para dizer que o rapaz vai de mal a pior e que nem a bandeirinha na lapela lhe evita o total descrédito, nem um confrangedor isolamento. Com toda esta azia o rapaz vai mesmo precisar de muito Kompensan.
A resposta veio de Belém com o Presidente da República a confirmar um total alinhamento com o governo e a lembrar que, como Chefe de Estado, lhe cumpre respeitar a Constituição. E foi em nome desse dever e da respectiva defesa do "interesse nacional" que considerou "natural" a intervenção do primeiro-ministro para garantir algum equilíbrio na origem dos capitais estrangeiros que entram na banca portuguesa. Foi um soco de luva branca de certos indivíduos que por aí andam, com o Passos à frente. É caso para dizer que o rapaz vai de mal a pior e que nem a bandeirinha na lapela lhe evita o total descrédito, nem um confrangedor isolamento. Com toda esta azia o rapaz vai mesmo precisar de muito Kompensan.