A recente
encomenda de 118 aviões feita pelo Irão ao consórcio Airbus, na mesma semana em
que uma companhia japonesa encomendou três novos A380, veio animar a indústria
aeronáutica francesa, mas veio lembrar também as previsões para o sector
aeronáutico para os próximos vinte anos: duplicação do tráfego aéreo e
duplicação da frota de aviões.
De acordo com as previsões dos grandes construtores (Airbus e Boeing) e da própria IATA, o crescimento anual de passageiros será de 5% nos próximos vinte anos, esperando-se que duplique até 2032 e se aproxime dos sete mil milhões. Para absorver toda esta procura e de acordo com essas previsões, a frota mundial deverá também duplicar e atingir 40 mil aviões em 2032.
É um enorme desafio para a indústria aeronáutica, para o sector aeroportuário, para a gestão do tráfego aéreo, mas também para a formação de pilotos e de outros profissionais da aviação.
De acordo com as previsões dos grandes construtores (Airbus e Boeing) e da própria IATA, o crescimento anual de passageiros será de 5% nos próximos vinte anos, esperando-se que duplique até 2032 e se aproxime dos sete mil milhões. Para absorver toda esta procura e de acordo com essas previsões, a frota mundial deverá também duplicar e atingir 40 mil aviões em 2032.
É um enorme desafio para a indústria aeronáutica, para o sector aeroportuário, para a gestão do tráfego aéreo, mas também para a formação de pilotos e de outros profissionais da aviação.
Um sinal desse
futuro foi a recente entrada ao serviço de novos aviões da Airbus e da Boeing,
mas também de outros construtores incluindo a Bombardier e a Embraer, enquanto
os construtores russos e chineses também se posicionam nesta autêntica
competição comercial. Estima-se que serão necessários 37.700 novos aviões para
aumento e renovação das actuais frotas, dos quais 2500 aviões regionais (70 a
100 passageiros), 26.700 aviões de médio curso (100 a 200 passageiros) e 8500
aviões de longo curso (até 550 passageiros).
O mercado asiático
e em especial o mercado interno chinês, assim como as classes médias emergentes
da Índia e da América do Sul estão na primeira linha deste crescimento da procura
mundial de transporte aéreo. Como hoje refere
o jornal Ouest France, todos querem a sua parte neste negócio de grandes
proporções e, por isso, quer os construtores, quer as companhias aéreas, vão
estar muito activos nos próximos anos.