Marcelo Rebelo de
Sousa está de partida para uma visita oficial a Angola em que, tanto da parte
portuguesa como da parte angolana, são muito elevadas as expectativas por
razões muito diversas, mais de ordem emocional e cultural do que por razões políticas ou
económicas, pois para isso aponta o perfil pessoal dos respectivos Presidentes
da República.
É realmente uma
oportunidade singular para reforçar a onda de amizade e de afecto que em Novembro de 2018 gerou a
visita do Presidente João Lourenço a Portugal. Por isso, a visita de
Marcelo Rebelo de Sousa está a ser preparada como uma das mais importantes daquelas
que nos seus três anos de mandato já fez e, antes de aterrar em Luanda no dia 5
de Março, o presidente português vai fazer duas paragens simbólicas, primeiro
em Cabo Verde e, depois, em São Tomé e Príncipe. E faz muito bem. Ultrapassadas as feridas
coloniais é a altura de serem reforçados os laços económicos e culturais mas,
sobretudo, de estimular os reais afectos que derivam de um passado e de uma língua
comum.
O programa da
visita oficial de Marcelo Rebelo de Sousa a Angola durará quatro dias e, para além de
Luanda, incluirá visitas à província de Benguela, com visitas a Benguela,
Lobito e Catumbela, e à província da Huíla, onde visitará o Lubango. A imprensa
angolana tem estado muito atenta a esta visita e, para além de um artigo de
opinião publicado pelo director do Jornal
de Angola, que classificou esta visita como uma “viagem de afectos”, também
o novo
jornal de Angola tratou de publicar uma longa entrevista com Marcelo
Rebelo de Sousa.
Depois de muitos
anos de dificuldades políticas, contrariedades diplomáticas e até de desconfianças, por vezes devidas a protagonistas qdos dois lados ue não perceberam o potencial das relações entre Angola e Portugal, tudo
se parece conjugar para que esta visita seja um verdadeiro reencontro entre
Portugal e Angola.
Assim seja!
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