Diversos jornais
franceses, como acontece com Le Figaro, anunciam hoje que a Índia
encomendou 36 aviões Rafale à França,
durante a visita oficial que o Primeiro-Ministro Narendra Modi fez a Paris. Em
Fevereiro passado, tinha sido assegurada a venda de 24 unidades do mesmo avião ao
Egipto por 5 mil milhões de euros e, desta forma, em pouco tempo a França concretiza
a primeira venda deste avião para o estrangeiro com duas encomendas. A economia francesa anima-se e a imprensa faz eco desse entusiasmo.
O Rafale é um caça polivalente de amplo
raio de acção, de dupla propulsão e com asa em delta, podendo ter várias
versões. Foi concebido pela Dassault Aviation e entrou ao serviço em 2000.
Porém, até agora só a Força Aérea e a Marinha francesas tinham adquirido este
avião para o seu serviço, dispondo respectivamente de 42 e 26 unidades, embora
estejam encomendadas mais 120 aviões. Porém, apesar das suas reconhecidas
capacidades operacionais, o Rafale ainda
não se tinha imposto no mercado internacional porque a concorrência é muito
forte neste sector, com propostas americanas, russas, chinesas, suecas e de
vários consórcios europeus.
Actualmente,
sabe-se que a Índia mantém conversações para formar uma parceria com a Dassault
Aviation e para construir os aviões Rafale
na própria Índia, havendo também negociações com os Emirados Árabes Unidos para
equipar a sua Força Aérea.
Se faltasse alguma
coisa para confirmar que o mundo está cada vez mais inseguro, aqui está esta
notícia do sucesso da indústria aeronáutica francesa e da corrida que alguns países
vêm fazendo aos aviões de combate, casos do Egipto e da Índia, apesar de terem
outros problemas internos graves para resolver. Ou, como diria o Papa Francisco, esta economia mata!
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