Tina Turner, que
era considerada a rainha do rock and roll,
faleceu ontem na sua casa de Kusnacht, perto da cidade suiça de Zurique,
onde vivia desde 1994. Tinha 83 anos de idade. Nasceu no Tennessee e o seu
verdadeiro nome era Anna Mae Bullock, mas cedo adoptou o nome artístico que não
só a tornou famosa, como também contribuiu para fazer dela a artista feminina
mais bem-sucedida da sua geração, por ter vendido mais de 200 milhões de discos em todo o mundo e por ter vencido por doze vezes o Grammy, o prémio
que reconhece a excelência do trabalho na arte da produção musical.
Por razões de
sensibilidade pessoal nunca fui um admirador entusiasta de Tina Turner nem
acompanhei a sua carreira, mas o seu desaparecimento foi reportado pela
imprensa de todo o mundo com grande destaque, o que habitualmente só acontece
com grandes dirigentes políticos mundiais e só raramente acontece com figuras
do espectáculo desportivo ou musical.
A sua imagem de
marca terá sido a canção simply the best,
pois essa frase passou a estar associada ao seu nome que, segundo relata a
imprensa, inspirou milhões de pessoas com “a sua verdade e a sua voz”. O jornal nova-iorquino Daily News dedica-lhe toda a sua primeira página e chama-lhe "legend of soul, rock, stage and screen", isto é, vê em Tina Turner quase a perfeição.
Tina Turner
esteve em Portugal por duas vezes, tendo-se apresentado em Lisboa onde deu dois
grandes concertos, respectivamente no Estádio de Alvalade em 1990 e, seis anos
depois, no Estádio do Restelo.
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