quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Macau é exemplo do dinamismo oriental

Realizou-se ontem em Macau a cerimónia do lançamento da primeira pedra de um novo e imponente projecto imobiliário do MGM China Holdings que vai ser desenvolvido no Cotai e que incluirá 1600 quartos de hotel, 500 mesas de jogo e 2500 slot machines, embora 85% da sua área bruta seja dedicada à oferta extra-jogo, como restaurantes, lojas, espaços de diversão, estacionamentos e uma área pedonal de servidão pública. A MGM China Holdings é detida em 51% pelo grupo americano MGM Resorts, numa parceria com Pansy Ho, a filha de Stanley Ho que é a administradora-delegada da MGM macaense. O projecto tem um orçamento de 2,5 mil milhões de USD e terá que ser concluído até Janeiro de 2018, mas os seus promotores esperam antecipá-lo em dois anos.
O Cotai ou Zona do Aterro de Cotai é uma área de aterros que liga as ilhas da Taipa e Coloane e daí o seu nome (Co de Coloane mais tai de Taipa). Esta extensão territorial de Macau que foi conquistada ao mar, foi estudada e começada a formar nos anos 60 e em 1968 foi inaugurada uma estrada a ligar as duas ilhas. A zona de aterros continuou a ser aumentada mas só depois de 1999, com a transferência da administração de Macau para a República Popular da China, foi intensificada a sua formação. Em 2003 iniciou-se a construção de hotéis, resorts de luxo e grandes casinos, bem como a ponte “Flor de Lótus” que liga o Cotai à ilha da Montanha ou Hengqin.
O Cotai tem hoje cerca de 5,2 Km2, o que representa cerca de 20% do território de Macau e, dentro de três anos,  vai ter o novo projecto concluído. A sua maqueta foi divulgada na primeira página dos principais jornais macaenses, nomeadamente o Ponto Final, constando de torres que se assemelham a caixas de jóias alinhadas e que terão cerca de cem metros de altura.
Macau, onde o português é língua oficial, é realmente um exemplo do dinamismo oriental.

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