sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Um jovem ambicioso à procura de poder

Sabemos pouco sobre esta figura política que, pelo menos no seu partido, é uma pessoa importante e uma verdadeira luminária. Em Julho deixou de ser Secretário de Estado da Solidariedade e Segurança Social, porque aquilo era pouco para a sua ambição. Incomodava-o estar sempre em segundo plano e, ainda por cima, porque é pequenino, não tinha qualquer destaque na televisão. O tempo das vice-presidências em Valongo e Gaia ou as duas passagens por Secretarias de Estado, não satisfizeram o seu apetite pelo poder. Assim, passou a ser coordenador e porta-voz do seu partido, uma espécie de loureiro ou de relvas reciclados, o que lhe permite dominar o aparelho, tomar as rédeas do poder e preparar-se para o salto em frente. Para já, percorre o país, aparece e fala à procura do protagonismo que o poderá levar ao poder.
Desde então, tem uma página oficial na internet e aparece diariamente nas televisões com uma voz que incomoda, opinando sobre tudo e atribuindo os males do mundo aos seus adversários políticos. Há dias acusou o FMI de "hipocrisia institucional", por fazer "proclamações em relatórios" onde reconhece excesso de austeridade, embora depois se mantenha "inflexível" nas negociações. Quis ser um valentão no ataque ao FMI, mas os seus concorrentes de partido que também têm a mesma ambição, logo o mandaram calar. Na sua página oficial na internet pode ver-se que todos os dias faz parte da notícia ou é a notícia, mas também que tem uma sobrecarregada agenda com comícios, jantares e voltas de campanha, um pouco por todo o lado. Porém, o homem está cheio de telhados de vidro e ainda não explicou por que razão, enquanto administrador da Metro do Porto em 2008 e 2009, deu parecer favorável à contratação de swaps que causaram elevadas perdas à empresa.

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