domingo, 15 de junho de 2014

A Copa do Mundo 2014 - comentário I


Fonte: www.fifa.com/worldcup/photos
Estamos no quarto dia do Mundial de Futebol e, depois de oito jogos já disputados, sucedem-se o entusiasmo das torcidas, as boas exibições das equipas, os erros dos árbitros, os resultados imprevistos e os golos.
O ambiente que nos chega do Brasil é de festa, mas por aqui também há uma onda de euforia futeboleira que percorre Portugal, alimentada pela televisão que tem estado dominada pelas transmissões contínuas, pelas notícias, pelas entrevistas, pelas reportagens e pelos compromissos publicitários, para além de ter mobilizado algumas dezenas de comentadores.
Dois dos grandes favoritos à vitória final começaram as suas prestações com sortes diferentes. O Brasil entrou a ganhar mas a imprensa brasileira foi contida, destacando “a vitória sofrida” e o papel do “anjo japonês”. A Espanha entrou a perder e, com muita impaciência, a imprensa espanhola destacou um “siniestro total”, uma “roja de vergüenza” e o “ridiculo para empezar”. Houve vitórias do México, Holanda, Chile, Colômbia, Costa do Marfim, Costa Rica e Itália. Entre os que entraram a perder, para além da Espanha, destacam-se a Grécia e o Uruguai.
O mais importante jogo realizado até agora foi o Espanha-Holanda, que reeditou a final do anterior Campeonato do Mundo, que a Espanha vencera. A Holanda esteve demolidora e ganhou com muito mérito por 5-1. Nunca um campeão do mundo sofrera tal humilhação. O primeiro golo holandês foi marcado por Robin van Persie, um futebolista com 30 anos de idade que joga no Manchester United. Foi uma obra de arte, um voo que a fotografia da FIFA tão bem captou. Foi, até agora, o melhor golo e o melhor momento deste Mundial.
Com estes artistas haverá alguém que não goste do espectáculo do futebol!

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