sábado, 2 de maio de 2015

Educação é a chave do progresso

A economia rege-se por muitas leis naturais e desenvolve-se em ciclos económicos. Um período expansionista ou boom económico não se prolonga indefinidamente e segue-se-lhe sempre um período de recessão mais ou menos longo, que pode chegar à depressão, só depois surgindo a recuperação ou a retoma. Quando chegam os primeiros sinais da recessão, os governos adoptam políticas de austeridade para corrigir as flutuações e os excessos da actividade económica, que são dirigidas frequentemente para os sectores sociais, como a Saúde e a Educação. É assim em todo o lado, embora no caso português se esteja a ir longe de mais, esquecendo-se que “há mais vida para além do défice”.
Ontem o Correio Brasiliense apareceu nas bancas com o título “Triste Pátria que despreza a Educação”, relatando que manifestantes pediram a demissão do director da Escola de Música de Brasília que tem 2400 alunos porque, segundo eles, não representa os interesses de alunos e professores. Também em São Paulo e, sobretudo em Curitiba, houve manifestações contra a degradação da actividade educativa consequente das políticas de austeridade, com mais de duas centenas de feridos devido à acção da polícia.
A Educação é a base do desenvolvimento e do futuro e tem que ser incentivada, com professores que gostem de ensinar e estudantes que gostem de aprender. A Educação transforma a vida das pessoas e da sociedade, proporciona pensamento e análise da realidade, gera inovação e estimula a mudança. A Educação é o factor que contribui para fechar o ciclo do sub-desenvolvimento e da pobreza e para libertar os povos. No Brasil. Em Portugal. Em todo o lado.

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