segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Os nossos desportistas de eleição

Foram dois feitos desportivamente tão importantes e tão surpreendentes para quem gosta do desporto (e que horas antes ficara frustado com o 3º lugar no Campeonato do Mundo de hóquei em patins), aqueles que aconteceram em Florença e Kuala Lumpur no dia 29 de Setembro de 2013. Até o jornal A Bola fez uma excepção à sua linha editorial  e, por uma vez, parece ter esquecido o futebol ao dedicar a sua primeira página a esses dois grandes feitos do desporto português, ao destacar as fotografias dos dois desportistas e escolhendo o título “Esplendor de Portugal”. O ciclismo e o ténis foram notícia.
Rui Costa (26 anos, Póvoa do Varzim), que este ano já vencera a Volta à Suiça e duas etapas da Volta à França, sagrou-se campeão do mundo de ciclismo, ao vencer a prova de fundo dos Mundiais de Itália, em Florença. Foi uma vitória extraordinária obtida sobre dois adversários espanhóis muito cotados e é a primeira vez que um ciclista português ganha o Mundial, o que lhe dá o direito a usar a camisola arco-íris durante um ano.
Também João de Sousa (24 anos, Guimarães) se tornou no primeiro português a ganhar um torneio ATP (Association of Tennis Professionals), ao bater um tenista francês e ao vencer o Torneio de Kuala Lumpur, um dos cerca de seis dezenas de torneios do ATP World Tour Masters. Há poucas semanas, já tinha sido o primeiro tenista português a atingir a terceira eliminatória do Open dos EUA e, com estes dois resultados, subiu para o 51º lugar do ranking ATP.
Nunca acontecera isto. Os triunfos de Rui Costa e de João de Sousa não são obras do acaso e nem resultam de qualquer tipo de amiguismo, pois são fruto da vontade, talento, tenacidade, persistência, espírito de sacrifício, trabalho e outras salutares valências. Como seria bom que, aqueles que nos dirigem, também tivessem estas mesmas características.

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