quinta-feira, 29 de junho de 2017

Bastou um só chileno para nos derrotar

A selecção nacional de futebol jogou ontem o acesso à final da Taça das Confederações que está a ser disputada na Rússia, defrontando a selecção chilena. Era o encontro do campeão da Europa e do campeão da América do Sul, mas também o encontro de alguns dos melhores futebolistas mundiais. A expectativa era grande, sobretudo na América do Sul, uma vez que Portugal ainda está muito anestesiado e perturbado pela recente tragédia de Pedrógão Grande e a temperatura futebolística está em baixa.
Durante 90 minutos as equipas equilibraram-se e não houve golos. Depois jogaram-se mais 30 minutos e voltou a não haver golos, ermbora os chilenos tivessem acertado no poste e na trave da baliza portuguesa. Era o prenúncio do que estava para acontecer com a decisão nos pontapés de grande penalidade.
Com tudo preparado na forma do costume, avançaram os guarda-redes e os rematadores. Enquanto os chilenos meteram três golos seguidos, os jogadores portugueses remataram de forma tão inábil que permitiram três defesas de Cláudio Bravo. Acontece. O futebol é assim. A equipa do Chile conquistou o direito a jogar a final e a equipa portuguesa terá que disputar o 3º lugar. Cláudio Bravo, que também é o guarda-redes da equipa do Manchester City, teve direito a fotografia nas capas dos jornais chilenos, como por exemplo no El Mercúrio. Os chilenos mereceram a vitória e a derrota portuguesa não deslustra, mas serve para que assentemos os pés na terra nestas questões do futebol. Não é costume que um só homem derrote uma equipa e uma ambição colectiva.

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