A selecção
nacional de futebol jogou ontem o acesso à final da Taça das Confederações que
está a ser disputada na Rússia, defrontando a selecção chilena. Era o encontro
do campeão da Europa e do campeão da América do Sul, mas também o encontro de
alguns dos melhores futebolistas mundiais. A expectativa era grande, sobretudo
na América do Sul, uma vez que Portugal ainda está muito anestesiado e
perturbado pela recente tragédia de Pedrógão Grande e a temperatura
futebolística está em baixa.
Durante 90
minutos as equipas equilibraram-se e não houve golos. Depois jogaram-se mais 30
minutos e voltou a não haver golos, ermbora os chilenos tivessem acertado no
poste e na trave da baliza portuguesa. Era o prenúncio do que estava para
acontecer com a decisão nos pontapés de grande penalidade.
Com tudo
preparado na forma do costume, avançaram os guarda-redes e os rematadores. Enquanto
os chilenos meteram três golos seguidos, os jogadores portugueses remataram de
forma tão inábil que permitiram três defesas de Cláudio Bravo. Acontece. O futebol é assim. A
equipa do Chile conquistou o direito a jogar a final e a equipa portuguesa terá que disputar o 3º
lugar. Cláudio Bravo, que também é o guarda-redes da equipa do Manchester City,
teve direito a fotografia nas capas dos jornais chilenos, como por exemplo no El
Mercúrio. Os chilenos mereceram a vitória e a derrota portuguesa não
deslustra, mas serve para que assentemos os pés na terra nestas questões do
futebol. Não é costume que um só homem derrote uma equipa e uma ambição colectiva.
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