terça-feira, 15 de julho de 2025

A NATO assume envolvimento na Ucrânia

A guerra da Ucrânia já dura há muito tempo e parece evidente que os defensores da paz têm perdido no confronto com os apoiantes da guerra, embora a distorção noticiosa, a manipulação informativa e a intensa propaganda não permitam saber exactamente o que se passa, nem o que querem as partes em confronto.
Donald Trump sempre afirmou que acabaria com a guerra em 24 horas e parece que tentou a paz com o seu amigo Putin, mas desde que arranjou um secretário-geral da NATO sem dignidade e sem vergonha, viu que tinha uma janela de oportunidade para fazer negócio e vender a produção do seu aparelho industrial. Esse cretino que é Mark Rutte passou a ser o interlocutor privilegiado do Donald e senta-se presidencialmente na Casa Branca ao seu lado, como mostra a edição de hoje do Financial Times. Nenhum outro jornal de referência mostra a fotografia deste encontro, o que também demonstra que se trata de uma operação do mundo dos negócios, isto é, os americanos fornecem o material e os europeus pagam tudo, como foi desejo expresso da parceria entre Donald Trump e o seu lacaio Mark Rutte. O negócio à frente da diplomacia e da política, tal como Trump sempre aspirou.
Porém, o Donald dá as armas que os europeus vão pagar, mas também deu 50 dias ao seu sócio, ou simplesmente amigo Putin, para parar a guerra e aceitar a paz.
Humildemente não sei o que vai acontecer, mas esta entrada já indisfarçada da NATO no conflito sob o comando de Rutte e a teimosia russa de Putin em garantir a posse dos territórios ocupados não casam nada bem, como também não é de esperar que a Rússia aceite este tipo de ultimatos trumpianos.
Entretanto, deve haver muitos líderes europeus que não se reveem neste comportamento bajulatório, indecente e indigno de Mark Rutte e não estejam para o aturar, nem para apoiar o envolvimento directo da NATO na Ucrânia.

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