Luís de Camões
nasceu em Lisboa em 1524 e é considerado o maior poeta português por ter
escrito “Os Lusíadas”, a obra maior da literatura portuguesa. No mês de maio do
ano de 2021, quando se aproximava a celebração dos 500 anos sobre essa
efeméride, o governo lembrou esse acontecimento e tratou de aprovar uma
Resolução do Conselho de Ministros que determinou a realização das Comemorações
do Quinto Centenário do Nascimento de Luís de Camões, tendo nomeado uma
comissária e definido a criação de uma estrutura de missão e de diversas
comissões.
Porém, nada disto
parece ter avançado, à excepção da escolha da comissária, ou seja, passaram-se
três anos em que Pedro Adão e Silva andou distraido. Agora que há um novo governo, através da Resolução nº 69/2024, de 3
de junho, o Conselho de Ministros criou a estrutura de missão responsável pelas
Comemorações do V Centenário do Nascimento de Luís de Camões, com o objectivo
de celebrar o seu contributo para a história da literatura e da língua
portuguesas, a terem lugar durante dois anos, a partir de 10 de junho de 2024.
Esta distracção
do XXIV Governo Constitucional foi emendada pelo actual governo e não terá
prejudicado as iniciativas da sociedade civil, muitas delas já em curso, por
exemplo na Universidade de Coimbra, na Biblioteca Nacional, no Arquivo Nacional
Torre do Tombo, no Instituto Camões, na Câmara Municipal de Lisboa, em diversos
municípios, escolas e até no estrangeiro. Destaca-se, entretanto, a iniciativa
do JL
– Jornal de Letras, Artes e Ideias, cuja edição mais recente é uma
“edição comemorativa dos 500 anos de Luís de Camões”, que se saúda e cuja
leitura se recomenda.
De resto, deseja-se que estas comemorações sirvam sobretudo para proteger e internacionalizar a língua portuguesa!
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