Depois de muitos
anos de guerra intensa, parece que Angola está a seguir um firme rumo de
progresso económico e social, embora essas situações não sejam lineares e, por
vezes, conduzam a maiores desequilíbrios do que seria desejável. Daí tem resultado
um crescente prestígio internacional do estado de Angola, reconhecível na
diplomacia, no desporto e na cultura, mas também uma evidente procura de novos
eixos de desenvolvimento em sectores económicos, como por exemplo o turismo.
Nesse sentido, a
recente realização da Bolsa Internacional do Turismo em Angola, a BITUR 2025,
constituiu uma oportunidade para o governo anunciar que o turismo é uma área
estratégica para o desenvolvimento angolano, que está aberto a essa realidade e
que conta com os operadores turísticos para melhorar e fortalecer este sector
da economia nacional. O representante governamental presente na BITUR 2025
anunciou algumas medidas para intensificar a formação profissional nos sectores
turístico e hoteleiro, pediu que fossem identificadas áreas atractivas para o
turismo e que fossem criados roteiros turísticos inovadores, em linha com a
procura internacional. Apelou, ainda, à divulgação do grande potencial turístico
de Angola e pediu que as necessidades do sector fossem apresentadas ao governo.
A edição de hoje
do jornal O País destacou o discurso governamental sobre o turismo e
ilustrou a sua primeira página com um dos maiores ex-libris do turismo angolano: as quedas de Calandula, situadas na
província de Malange e no leito rio Lucala, que é afluente do rio Quanza. São
as maiores quedas de água de África com 410 metros de comprimento e 105 metros
de altura e, até 1975, eram conhecidas como as Quedas do Duque de Bragança. Localizam-se a 420 km de Luanda...
Tive oportunidade de visitar estas estas impressionantes quedas, onde fui lá em cima donde a água cai e passei uma noite cá em baixo onde a água cai, numas palhotas/quartos muito bem arranjados. Esta visita ficou associada a uma estória engraçadíssima e inesquecível, metendo um camarada que infelizmente já nos deixou em circunstâncias nunca bem esclarecidas.
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