A Escócia é um
reino situado na parte norte das ilhas Britânicas que foi independente desde 843
até 1707, ano em que se uniu com a Inglaterra para formar o Reino Unido da
Grã-Bretanha. Durante três séculos os escoceses e os ingleses viveram muito
felizes, embora tivessem mantido inúmeras instituições e actividades que nunca
foram integradas na sua união, que em 1801 foi estendida à Irlanda,
dando origem ao Reino Unido da Grã-Bretanha
e Irlanda.
Em 1973 o Reino Unido aderiu à
Comunidade Europeia e, para além
das suas capitais em Edimburgo e Londres, os escoceses passaram também a ter uma outra capital em Bruxelas. E
gostaram disso, porque da nova capital lhes chegaram muitas coisas boas. Porém, nos últimos tempos as coisas começaram a mudar,
com tensões políticas entre escoceses e ingleses. Daí resultou um referendo sobre
a independência da Escócia realizado no
dia 18 de Setembro de 2014, em que 44,70% dos escoceses votaram sim,
enquanto 55,30% votaram não.
As tensões independentistas
serenaram, até que no dia 23 de Junho de 2016 se realizou um referendo sobre a permanência do Reino Unido
na União Europeia, em que 51,89% dos eleitores votaram sim ao Brexit, embora
67,2% dos escoceses tivessem votado contra. No dia seguinte, a
primeira-ministra escocesa Nicola Sturgeon, afirmou que um segundo referendo
pela independência da Escócia em
relação ao Reino Unido estava em cima da mesa.
Entretanto, passaram mais de três anos e a David Cameron sucedeu Theresa
May e, depois, o estarola do Boris Johnson. Tem sido uma confusão e um descrédito completos. Agora estão marcadas eleições
para o próximo dia 12 de
Dezembro, mas Nicola Sturgeon não perdeu tempo e, como se esperava, exige agora
um novo referendo sobre a independência da Escócia.
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