As eleições
legislativas espanholas vão realizar-se no próximo dia 12 de Novembro e não é
necessário referir a sua importância para a Espanha e para as pretensões
independentistas da Catalunha, mas também para Portugal e para a coesão
europeia, até porque já basta de instabilidade, sobretudo aquela que nos vai
chegando das Ilhas Britânicas. Nesta altura aparecem sondagens para todos os
gostos, que mostram que é cada vez mais estreita a diferença entre a esquerda e a
direita parlamentares, isto é, entre o bloco de esquerda formado pelo PSOE,
Unidos Podemos e Más País e o bloco de direita constituído pelo PP, Ciudadanos
e Vox.
Hoje,
os cinco principais candidatos vão confrontar-se no único debate
televisivo previsto na campanha eleitoral e há fortes expectativas quanto ao
seu efeito sobre os cerca de 35% de eleitores indecisos, mas não faltarão
apreciações quanto à reduzida influência das campanhas eleitorais na opção e
voto dos eleitores. O jornal ABC é um dos jornais espanhóis que, a
uma semana das eleições, publica hoje uma sondagem em que o PSOE de Pedro
Sanchez aparece com 27,3% e o PP de Pablo Casado com 21,6%, o que mostra que,
desde o passado mês de Abril quando se realizaram as anteriores eleições
legislativas, o PSOE desceu quase um ponto percentual e que o PP subiu quase
quatro pontos. Por isso, há quem defenda uma coligação entre estes dois
partidos cujos projectos não são incompatíveis mas, se assim fosse, lá se ia o principio da alternância democrática
do poder.
Portanto, parece sensato que não se façam muitos prognósticos quanto ao futuro politico da Espanha porque os tempos que virão não vão ser fáceis.
Portanto, parece sensato que não se façam muitos prognósticos quanto ao futuro politico da Espanha porque os tempos que virão não vão ser fáceis.
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