A imprensa indiana dá hoje grande destaque à chegada à base naval de Visakhapatnam do INS Chakra, o primeiro submarino atómico de ataque indiano, referindo com indisfarçável orgulho que a República da Índia se juntou ao restrito grupo de seis países de elite que possuem submarinos nucleares. Em primeira página, a edição de hoje do jornal The Hindu titula: “For a strong Navy”.
A Marinha indiana apenas começou a operar submarinos convencionais em 1967 e, entre 1988 e 1991, operou um submarino nuclear russo por aluguer “para ver como era”. Experimentou, gostou e encomendou.
O novo submarino foi construído nos estaleiros russos de Vostok, desloca 12 mil toneladas e aloja uma tripulação de 80 homens. A sua chegada a Visakhapatnam foi um acontecimento nacional a que assistiu o Ministro da Defesa da República da Índia.
Mr. A. K. Antony destacou a cooperação naval russo-indiana e disse que até ao fim do ano serão recebidos o porta-aviões INS Vikramaditya e quinze novas lanchas de ataque rápido, anunciando ainda que, nos próximos 5 anos, a Marinha indiana receberá 5 navios por ano. O ministro terminou o seu discurso de boas vindas, afirmando:
“The nation is really proud of this latest addition to the Indian Navy. All of us look forward to operate this powerful platform. I am confident that whenever called upon, INS Chakra, would bring credit and glory to our country and the Indian Navy”.
Portugal tem uma tradição submarina desde 1913 e possui dois submarinos convencionais adquiridos recentemente. Ignorando que o BPN nos custou 8 submarinos, os nossos governantes têm escarnecido a sua aquisição e ignoram a sua utilidade. Os submarinos estimulam o orgulho indiano, mas aqui parece que envergonham e até temos um cadilhe que os quer vender. Uma tristeza nacional!
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