Terminaram os
Jogos Olímpicos de Inverno e todos os participantes merecem felicitações,
embora no aspecto desportivo uns mereçam mais do que outros. É o caso de Marit Bjørgen, uma esquiadora norueguesa de Trondheim
que, aos 37 anos de idade, se tornou na atleta que mais medalhas olímpicas conquistou
nos Jogos de Inverno: uma medalha em Salt
Lake City 2002, uma medalha em Turim
2006, cinco medalhas em Vancouver
2010, três medalhas em Sochi 2014
e, agora, cinco medalhas em Pyeongchang 2018. Exactamente 15 medalhas, das quais 8 de ouro! É obra.
A Noruega foi a
grande vencedora desportiva em Pyeongchang ao conquistar 39 medalhas, o que se
tornou num novo record. No ranking
das medalhas olímpicas aparecem 28 países e, depois da Noruega, está a Alemanha
com 31 medalhas, o Canadá com 29, os Estados Unidos com 23 e, com grande
surpresa, a Holanda com 20 medalhas.
De facto,
surpreende como os atletas de um país sem montanhas alpinas e sem neve nem
gelo, conseguem ganhar vinte medalhas olímpicas e classificar-se em 5º lugar
numa hipotética “classificação geral das nações”. O jornal De Telegraaf, o maior
diário holandês com uma circulação média diária de 800 mil exemplares, na sua
edição de hoje homenageou os olympische
helden (heróis olímpicos, segundo o nosso amigo Google).
Para além dos
aspectos desportivos, os Jogos de Pyeongchang tiveram um outro grande vencedor
que foi a Coreia do Sul, não só pela qualidade da sua organização mas,
sobretudo, pela possibilidade que abriu ao diálogo com a Coreia do Norte, que o
mesmo é dizer, a um entendimento que conduza à paz na península coreana e ao
desanuviamento internacional na Ásia Oriental.
Nesse aspecto
simbólico, ainda se está para perceber por que razão os Estados Unidos se
fizeram representar na cerimónia de encerramento por Ivanka Trump, como se
fosse a princesa herdeira de Donald I. Seguem-se os Jogos Olímpicos de Inverno
em Pequim 2022.
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