segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Pyeongchang 2018 foi uma grande festa

Terminaram os Jogos Olímpicos de Inverno e todos os participantes merecem felicitações, embora no aspecto desportivo uns mereçam mais do que outros. É o caso de Marit Bjørgen, uma esquiadora norueguesa de Trondheim que, aos 37 anos de idade, se tornou na atleta que mais medalhas olímpicas conquistou nos Jogos de Inverno: uma medalha em Salt Lake City 2002, uma medalha em Turim 2006, cinco medalhas em Vancouver 2010, três medalhas em Sochi 2014 e, agora, cinco medalhas em Pyeongchang 2018. Exactamente 15 medalhas, das quais 8 de ouro! É obra.
A Noruega foi a grande vencedora desportiva em Pyeongchang ao conquistar 39 medalhas, o que se tornou num novo record. No ranking das medalhas olímpicas aparecem 28 países e, depois da Noruega, está a Alemanha com 31 medalhas, o Canadá com 29, os Estados Unidos com 23 e, com grande surpresa, a Holanda com 20 medalhas.
De facto, surpreende como os atletas de um país sem montanhas alpinas e sem neve nem gelo, conseguem ganhar vinte medalhas olímpicas e classificar-se em 5º lugar numa hipotética “classificação geral das nações”. O jornal De Telegraaf, o maior diário holandês com uma circulação média diária de 800 mil exemplares, na sua edição de hoje homenageou os olympische helden (heróis olímpicos, segundo o nosso amigo Google).
Para além dos aspectos desportivos, os Jogos de Pyeongchang tiveram um outro grande vencedor que foi a Coreia do Sul, não só pela qualidade da sua organização mas, sobretudo, pela possibilidade que abriu ao diálogo com a Coreia do Norte, que o mesmo é dizer, a um entendimento que conduza à paz na península coreana e ao desanuviamento internacional na Ásia Oriental.
Nesse aspecto simbólico, ainda se está para perceber por que razão os Estados Unidos se fizeram representar na cerimónia de encerramento por Ivanka Trump, como se fosse a princesa herdeira de Donald I. Seguem-se os Jogos Olímpicos de Inverno em Pequim 2022.

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