No dia 16 de
Julho de 1969, no Centro Espacial John Kennedy, a NASA (National Aeronautics and Space
Administration) procedeu ao lançamento de um voo tripulado que constituiu a
missão Apollo 11, cujo objectivo era levar um homem à Lua pela primeira vez. A
bordo seguiam os astronautas Neil Armstrong, Buzz Aldrin e Michael Collins. No
dia 19 de Julho Armstrong e Aldrin conduziram o módulo lunar Eagle para a superfície da Lua, enquanto
o módulo de comando Columbia tripulado
por Collins, orbitava em torno da Lua.
A aproximação à
superfície lunar e o momento em que Neil Armstrong desceu do módulo foram
transmitidos em directo pela televisão para todo o mundo, tendo sido então que o
comandante da missão pronunciou a famosa frase: “é um pequeno passo para um
homem, mas um passo gigante para a humanidade”. Os astronautas permaneceram
cerca de duas horas no solo lunar para recolher amostras e, depois de deixarem
implantada no solo uma bandeira dos Estados Unidos, navegaram para o módulo de
comando Colúmbia, de onde tinham
estado afastados cerca de 21 horas. O êxito fora completo. No dia 24 de Julho
os astronautas foram recolhidos no oceano Pacífico pelos helicópteros do
porta-aviões Hornet, onde se encontrava o presidente Richard Nixon a
felicitá-los.
O objectivo
traçado em 1961 pelo presidente John Kennedy de, antes do fim da década,
colocar um homem na Lua e trazê-lo em segurança de regresso à Terra estava
cumprido e, desde então e até Dezembro de 1972, outras missões Apollo levaram
doze astronautas americanos a pisar a Lua.
Estão decorridos
50 anos sobre essa extraordinária façanha científica e o mundo está a
recordá-la também como um grande feito histórico. Desde há alguns dias que a
imprensa internacional, sobretudo americana, vem destacando o tema com muitas
reportagens, embora seja amanhã o grande dia em que não faltarão nos jornais as
fotografias do passeio de Armstrong na superfície lunar. O inspirado poeta
António Gedeão, referindo-se aos avanços científicos da humanidade na sua Pedra Filosofal, refere “o desembarque
em foguetão na superfície lunar”, escrevendo que “o sonho comanda a vida” e que
“sempre que um homem sonha, o mundo pula e avança”.
Foi o que
aconteceu no dia 19 de Julho de 1969. Assisti em directo pela televisão a esse
acontecimento que aqui evoco por antecipação, quando uma nova campanha de viagens à Lua se anuncia nos Estados Unidos e em outros países.
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