Ontem, na baía de
S. Francisco, concluiu-se a 34ª edição da America’s
Cup ou Taça América, a famosa regata de vela que se
realiza desde 1851 e que ostenta o título de “a mais antiga competição
desportiva que se realiza no mundo”. A America’s
Cup é uma prova que consta de uma série de regatas em que participa o
anterior vencedor do troféu (o defender)
e uma outra embarcação desafiante (o challenger),
seleccionado de entre uma renhida luta entre vários candidatos.
Os americanos têm
sido os grandes vencedores desta prova que até 1983 se realizava em Newport,
mas que desde então tem sido realizada noutros locais e já foi vencida por
neozelandeses (duas vezes), suiços (2 vezes) e australianos (uma vez).
A equipa
americana Oracle Team USA – o defender – revalidou o seu título numa
das mais impressionantes reviravoltas a que o desporto tem assistido. A vitória em cada regata assegurava um ponto e eram necessários 9
pontos para vencer o troféu. O Oracle Team USA começou por ser penalizado
em dois pontos e a equipa neo-zelandeza Emirates Team New Zealand – o challenger – esteve a
ganhar por 6-0 e depois por 8-1. A confiança deveria dominar a tripulação
neo-zelandeza e a equipa americana estava à beira de uma humilhante derrota por
acontecer na baía de S. Francisco mas, contra todas as previsões, conseguiu
recuperar e chegar a 8-8.
Ontem era o dia decisivo ou o "Golden Gate drama", como se lhe referiu
o jornal The Sacramento Bee e, nessa última regata, o Oracle Team USA cruzou a meta com 44 segundos de avanço sobre o veleiro neozelandês,
obtendo uma inédita série de oito vitórias consecutivas e um resultado final de
9-8. Foi a mais longa final dos 162 anos de história da America’s Cup, teve a duração de 19 dias e vai ficar na história.
Sem comentários:
Enviar um comentário