No
próximo dia 8 de Setembro, a leiloeira londrina RM Auctions vai leiloar uma
colecção particular constituída por 74 modelos históricos da marca
Mercedes-Benz que é considerada uma das mais raras e valiosas do mundo. O
catálogo do leilão designa-o por "Ultimate Mercedes-Benz Collection"
e apresenta cada um dos 74 carros, através da sua fotografia e das suas
características técnicas. O que nos admira é que o proprietário desta
milionária colecção se chame Ricardo Oliveira, seja português e tenha sido um importante elemento do BPN.
Segundo apareceu
referido em alguns jornais, a colecção está avaliada em cerca de 50 a 60
milhões de euros e foi o seu proprietário que, pessoalmente, tratou do
seu transporte a partir de Lisboa para Londres em seis camiões. Nesta
importante colecção estão incluídos alguns modelos simbólicos da Mercedes como
um 540K Cabriolet A de 1938 avaliado pela RM Auctions num valor entre 2,2 e 2,9
milhões de euros, um 540K Cabriolet B também de 1938 avaliado entre 1,2 e 1,5
milhões de euros e um carro que terá sido utilizado por Hitler durante a 2ª
Guerra Mundial, que parece ser uma peça única cujo valor pode chegar aos cinco
milhões de euros.
Acontece que o cidadão Ricardo Oliveira é um empresário do sector imobiliário que, segundo foi relatado pelos jornais, foi acusado em dois processos do BPN por burla qualificada, fraude fiscal e falsificação de documentos mas, apesar disso, as suas luxuosas viaturas não foram apreendidas durante as investigações em curso. É natural a suspeita de que esta valiosíssima colecção foi acumulada à custa dos muitos financiamentos do BPN que ainda estão por pagar. Como é possível esta história? Não há juiz nem tribunal que trave esta obscenidade?
Acontece que o cidadão Ricardo Oliveira é um empresário do sector imobiliário que, segundo foi relatado pelos jornais, foi acusado em dois processos do BPN por burla qualificada, fraude fiscal e falsificação de documentos mas, apesar disso, as suas luxuosas viaturas não foram apreendidas durante as investigações em curso. É natural a suspeita de que esta valiosíssima colecção foi acumulada à custa dos muitos financiamentos do BPN que ainda estão por pagar. Como é possível esta história? Não há juiz nem tribunal que trave esta obscenidade?
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