O país de
Ernesto Che Guevara, Jorge Luís Borges, Leonel Messi e do Papa Francisco comemorou
o bicentenário da sua independência e as celebrações promovidas pelo governo argentino tiveram larga expressão
nacional.
A
independência argentina foi declarada no dia 9 de Julho de 1816 quando os
representantes das Províncias Unidas do Rio da Prata, reunidos em San Miguel de
Tucumán, assinaram uma declaração de renúncia à tutela da monarquia espanhola
então personalizada por Fernando VII.
De acordo com a imprensa argentina as celebrações tiveram um grande impacto popular com programas de actividades comemorativas em todas as províncias e, segundo os números oficiais, só nos festejos realizados em Buenos Aires participaram cerca de seiscentas mil pessoas e actuaram bandas militares de onze países.
De acordo com a imprensa argentina as celebrações tiveram um grande impacto popular com programas de actividades comemorativas em todas as províncias e, segundo os números oficiais, só nos festejos realizados em Buenos Aires participaram cerca de seiscentas mil pessoas e actuaram bandas militares de onze países.
No grande
desfile militar realizado na capital participaram muitos protagonistas na
chamada “Guerra perdida”, a forma como é referida a guerra das Malvinas/Falklands
que ocorreu em 1982 entre a Argentina e o Reino Unido, designadamente muitos antigos
combatentes e familiares das vítimas, que foram ovacionados espontaneamente
pela população em reconhecimento dos serviços que prestaram ao país. Esta
manifestação de apoio aos combatentes que participaram na guerra das Malvinas
significa que a reivindicação argentina pelas ilhas se mantém viva e tem apoio popular, embora
ninguém pense noutra via que não seja o caminho da Diplomacia.
O diário Clarín
de Buenos Aires é um dos jornais que destaca o “fervor” argentino pelas
Malvinas, mas que, na mesma edição, salienta a vitória portuguesa no Euro 2016
e titula: “Portugal, rey de Europa”.
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