Terminou a 103ª
edição do Tour de France que é uma
das mais importantes provas desportivas mundiais. Foram percorridos 3.535
quilómetros em 21 etapas e no final o vencedor foi o britânico Christopher
Froome, que viu a sua fotografia na capa dos principais jornais ingleses e
franceses, como por exemplo no The Guardian.
Qualquer
actividade desportiva é exigente para com os seus praticantes que pretendam ter
níveis de desempenho com reconhecimento internacional, obrigando-os a muitos
anos de preparação, de treino e de privação de uma vida normal, para depois se
confrontarem num tempo muito escasso de minutos ou de poucas horas, com uma
prova, um jogo, um salto, um combate ou uma regata, que tanto os pode elevar à
vitória e à condição de estrela, como pode derrotá-los e tornar inglório o
esforço e a dedicação de muitos anos de preparação.
No caso do
ciclismo e em especial no Tour de France,
não se exige um esforço de uma ou duas horas, mas um esforço contínuo de muitas
horas durante vários dias. Para vencer pela terceira vez o Tour de France em 2016, o ciclista Chris Froome pedalou durante
mais de 89 horas, subiu muitas montanhas, suportou muita chuva, sofreu quedas e
defrontou adversários igualmente bem preparados. Nenhum praticante de futebol,
remo, ténis ou esgrima, suporta um esforço físico e mental tão acumulado e
contínuo. Só os super-atletas como Christopher Froome.
Este ano o Tour de France teve dois participantes
portugueses, ambos com classificações finais bem modestas, apesar de ambos
terem feito alguns brilharetes em etapas: Rui Costa concluiu a corrida na 49ª
posição, enquanto Nélson Oliveira terminou a prova no 80º lugar da
classificação final. Podia ter sido melhor, mas o facto de terem terminado o Tour já merece uma justa referência e o
nosso elogio.
Sem comentários:
Enviar um comentário