sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

A conservação do urso pardo cantábrico

Os jornais cantábricos deram hoje a notícia que o urso pardo cantábrico Tola foi encontrado morto no cercado de Santo Adriano, próximo de Oviedo, anunciando que o paraíso natural perdera um ícone. Tola tinha 29 anos de idade e já tinha ultrapassado a esperança média de vida da sua espécie que é de cerca de 20 a 25 anos.
O jornal La Voz de Avilés conta a história de um caçador furtivo que em 1989 matou uma ursa nas montanhas asturianas e capturou as duas crias que a acompanhavam. Pouco depois esse caçador foi detido e as crias foram recuperadas, mas não puderam ser reintroduzidas na natureza. Foram baptizadas como Tola e Paca, um macho e uma fêmea, tendo-se tornado no símbolo da luta pela conservação do urso pardo cantábrico, depois de em 1996 terem passado a viver em cativeiro no cercado de Santo Adriano, especialmente preparado para as receber. Como reconhece o Ayuntamiento de Santo Adriano, Tola e Paca tornaram-se uma atracção para o turismo e para a economia local.
O urso pardo cantábrico é o maior animal terrestre em estado selvagem da fauna ibérica e tem o seu principal habitat no Principado das Astúrias e uma população estimada em duas centenas de exemplares, tendo um peso que varia entre 180 kg para os machos e 100 a 140 kg para as fêmeas.
O seu estudo e monitorização têm sido desenvolvidos pela Fundación Oso de Asturias (FOA) que é uma associação cultural privada que tem por objectivo a conservação do urso pardo cantábrico.

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