A República da
Índia é a maior democracia do mundo, constituindo um estado federal composto
por 28 estados autónomos e sete Union
Territories, sendo também a sétima maior economia mundial em termos de
produto interno bruto nominal e o segundo país mais populoso do mundo.
Este ano a
República da Índia realiza eleições gerais para o Lok Sabha, o parlamento
nacional indiano que funciona em Nova Delhi, nas quais participarão cerca de
900 milhões de eleitores, incluindo cerca de 15 milhões que têm 18 ou 19 anos
de idade, que vão escolher os 543 deputados nacionais. Significa que,
depois, serão necessários 272 deputados para formar uma maioria de um partido ou coligação
que escolherá o primeiro-ministro.
O processo
eleitoral é muito complexo e, por exemplo em 2014 apresentaram-se ao sufrágio
8250 candidatos representando 464 partidos! As votações nos diferentes estados
decorrem durante sete semanas e alguns estados já votaram no passado dia 11 de
Abril, enquanto os outros estados votarão em outros dias até ao dia 19 de Maio,
sendo os resultados finais anunciados no dia 23 de Maio.
O Bharatiya
Janata Party (BJP) e o Indian National
Congress (INC) são as duas principais formações políticas entre as
centenas de partidos que se apresentam nas eleições, mas de facto os eleitores
vão escolher entre a recondução do actual primeiro-ministro Narendra Modi (BJP)
e a eleição do seu principal oponente Rahul Gandhi (INC), o bisneto de Nehru e
neto de Indira Gandhi que transporta consigo a tradição da família Nehru.
Narendra Modi está no poder e representa o ultra-nacionalismo hindu, enquanto
Rahul Gandhi representa a social-democracia e o secularismo religioso. Apesar
de ter o favoritismo, Modi tem apelado ao voto com anúncios na primeira página
dos principais jornais indianos, nomeadamente no Deccan Chronicle de
Bangalore, onde refere o seu slogan de campanha eleitoral - a leadership that performs, reforms and
transforms.
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