sábado, 12 de dezembro de 2020

Memória de Iwo Jima e a desejada vacina

Na fase final da guerra do Pacífico os americanos decidiram ocupar Iwo Jima, uma pequena ilha de 21 km2 de superfície, estrategicamente localizada entre as ilhas Marianas e as ilhas japonesas. A batalha pela posse da ilha iniciou-se no dia 19 de Fevereiro de 1945 e durou trinta e cinco dias, tendo sido uma das mais duras batalhas da guerra, com pesadas baixas de ambos os lados. Dos 21 mil soldados japoneses que guarneciam a ilha terão morrido 18 mil e apenas 216 foram feitos prisioneiros, enquanto cerca de três mil se esconderam nos dezoito quilómetros de túneis subterrâneos, a partir dos quais atacaram as forças americanas com acções de guerrilha durante algumas semanas. 
A ilha só ficou definitivamente dominada pelos americanos no fim da guerra, mas alguns japoneses foram adiando a sua rendição, a última das quais se verificou em 1949! Na fase final da batalha os americanos ocuparam simbolicamente o monte Suribachi, o ponto mais elevado da ilha com 166 metros de altitude e que se situa na sua extremidade sul, onde seis fuzileiros içaram a bandeira americana. O fotógrafo Joe Rosenthal da Associated Press captou esse momento, essa imagem correu mundo e tornou-se uma das fotos mais conhecidas da 2ª Guerra Mundial. 
A revista brasileia Veja, a propósito da vitória histórica que foi a descoberta de uma vacina contra o covid-19 em apenas onze meses, que considerou “a mais fascinante aventura científica do nosso tempo”, criou uma sugestiva ilustração para a capa da sua mais recente edição inspirada exactamente na foto de Joe Rosenthal.

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