No passado dia 21
de Abril o submarino KRI Nanggala
desapareceu ao largo da ilha indonésia de Bali com 53 tripulantes e, três dias
depois, quando começaram a aparecer alguns destroços à superfície, a Marinha da
Indonésia começou a considerar que o submarino se perdera e, algum tempo
depois, assumiu que o submarino naufragou.
Os acidentes com
submarinos causam sempre grande impacto emocional no público, porque quando há
informações de que não há notícia de um submarino, é porque alguma coisa muito
grave aconteceu e normalmente não há sobreviventes. Desta vez, uma vez mais,
assim aconteceu.
Este acidente
segue-se a outras tragédias que têm acontecido com submarinos nos últimos anos,
o último dos quais aconteceu em Novembro de 2017 com o ARA San Juan da Marinha da Argentina, no qual pereceram 44 tripulantes.
Outros países que têm frotas submarinas, têm perdido alguns desses navios e,
sem se pretender ser exaustivo nesta recolha histórica, salienta-se que os
Estados Unidos perderam o USS Thresher
(SSN 593) em 1963 com 129 tripulantes e, em 1968, o USS Scorpion (SSN 589) com 99 tripulantes. A França perdeu em 1968 o
submarino Minerve (S 647) com 52
tripulantes e, em 1970, o submarino Eurydice
(S 644) com 57 tripulantes. No ano de 2000 a Rússia perdeu o submarino Kursk com 118 tripulantes e em 2003 a
China perdeu o Ming 361, com 70
tripulantes a bordo.
A edição de hoje
do The
Wall Street Journal associou-se à homenagem que a Marinha da Indonésia
prestou aos submarinistas que pereceram a bordo do KRI Nanggala, publicando uma fotografia a quatro colunas do lançamento
ao mar de uma coroa de flores em sua memória.
É arrepiante este tipo de acidente, uma vez que os sinistrados normalmente têm tempo para sentir que ele vai ser fatal.
ResponderEliminar