O Presidente da
República decidiu não renovar o estado de emergência que vinha sendo prolongado
desde há vários meses como forma de resistir à crise pandémica causada pelo covid-19. Assim, o país começa a
abrir-se como sugere a ilustração do jornal i.
De uma forma
geral, os portugueses cumpriram as regras determinadas pelo confinamento
generalizado e os resultados foram muito positivos, o que desde já obriga ao
reconhecimento e ao justo louvor às autoridades de saúde, por vezes
injustamente atacadas por alguns comentadores incapazes e ignorantes que
campeiam pelas nossas estações de televisão. A decisão do Presidente da
República fundamentou-se na opinião dos especialistas e em dados objectivos,
designadamente na estabilização do número de infectados, na descida do número
médio de óbitos, na diminuição do número de doentes internados tanto em
enfermaria como em unidades de cuidados intensivos e na redução do famoso Rt, a taxa de transmissibilidade de que
todos os portugueses falam. No dia 26 de Abril não se registaram quaisquer
óbitos por covid-19, o que já não acontecia
desde o dia 3 de Agosto e esta é uma expressiva e animadora realidade.
A vida social e a
economia vão abrir-se, mas apesar da situação muito favorável que atravessamos
e da vacinação estar a decorrer de forma muito eficiente, a crise ainda não
está vencida e é preciso continuar a monitorar e a controlar a situação, como
aconselham as notícias que nos chegam de outros países e de outras partes do
mundo. Os catorze meses em que estivemos sujeitos à pandemia causaram muitos
estragos na nossa forma de viver e até na nossa saúde mental. Estamos menos
confiantes, mas também estamos mais pobres. Temos mais desemprego, mais défice
e mais dívida. Temos que fazer um esforço de coesão para sair desta prova
difícil que enfrentamos.
O primeiro caso
de covid-19 foi detectado no dia 2 de
Março de 2020 e, cerca de catorze meses depois, foram contabilizados cerca de
834.638 casos e 16.965 óbitos. Foi uma dura prova de que esperamos estar mesmo
de saída.
O que é ainda preocupante é muita gente, com isto, abrir a guarda. Oxalá esteja errado.
ResponderEliminarEsperemos que os cuidados sanitários se mantenham para que não tenhamos nenhuma recaída.
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