A costa leste dos
Estados Unidos é uma área sujeita a ciclones tropicais formados no Atlântico
oriental entre os 10 e os 30 graus de latitude, no golfo do México ou nas Caraíbas.
Os ciclones
tropicais têm um ciclo de vida que dura entre duas a três semanas e, durante
esse período, movem-se e as suas características evoluem, originando
denominações específicas. Em função da velocidade do vento começam por ser designados
como "depressões tropicais", depois tornam-se "tempestades tropicais" e, quando o
vento sopra com mais de 119 km por hora, passam a ser designados como "furacões" (hurricanes).
O mais recente
furacão que atingiu a costa leste dos Estados Unidos foi baptizado como Henri e, como previram as autoridades meteorológicas americanas, foi o primeiro furacão
que nos últimos trinta anos atingiu o nordeste dos Estados Unidos, incluindo os
estados de Nova Iorque, New Jersey, Maine, Vermont, New Hampshire,
Massachusetts, Connecticut e Rhode Island. Para além do vento muito forte que
derrubou árvores e postes de electricidade que deixaram milhões de pessoas sem
energia, o principal impacto do Henri foi a chuva diluviana que provocou
inundações, desabamento de terras e cortou estradas. Na noite de sábado, dia 21
de Agosto, no bairro de Manhattan da cidade de Nova Iorque, foi registado um
valor da pluviosidade histórico, porque a chuva ultrapassou o anterior máximo
registado em… 1888.
A intensidade furiosa do Henri levou a que a edição de ontem do
jornal Newsday lhe dedicasse a sua primeira página e deixasse para segundo plano o “Afghanistan chaos”, o covid-19
e a demissão do governador Cuomo.
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